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O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, afirmou nesta sexta-feira (7), que o governo Jair Bolsonaro (PL) “estimulou o contrabando de mercadorias” porque, em sua avaliação, não houve uma ação de combate à essa atividade durante a gestão passada.

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Para Haddad, a união do governo Lula e dos governos estaduais para estabelecer uma tributação sobre produtos que chegam do exterior melhorou a situação da indústria e do varejo brasileiro.

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– O Bolsonaro estimulou muito o contrabando, muito. Então, o contrabando de mercadorias foi muito estimulado por ele, porque ele não fez nada para combater o contrabando. Os governadores, então, se uniram e passaram a cobrar ICMS [Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços] dos contrabandistas. E isso melhorou muito a situação do varejo brasileiro e da pequena indústria brasileira – disse em entrevista à rádio Cidade, de Caruaru (PE), ao ser questionado sobre políticas de incentivo à cadeia têxtil e às famosas taxações de “comprinhas online”.

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– Porque essa coisa do contrabando, vocês não têm ideia do que estava acontecendo… Agora, houve uma união dos governadores, todos os governadores, do Sudeste, do Nordeste, do Sul, todos se uniram ao governo federal para combater o contrabando. E passaram a cobrar dos contrabandistas, coisa que não era feita pelo governo anterior – continuou.

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O ministro de Lula destacou ainda os números da indústria no ano passado e voltou a falar dos efeitos da reforma tributária aprovada recentemente, que, em sua avaliação, irá ajudar no desenvolvimento do setor industrial, inclusive nas exportações. Haddad não mencionou o tamanho recorde da arrecadação de impostos atual e nem como isto com o excesso de gastos do governo Lula está empobrecendo os brasileiros.

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Ainda exaltando seu atual governo federal em detrimento das gestões passadas, Haddad atribuiu a situação econômica atual à “má administração” dos governos de Michel Temer (MDB) e Bolsonaro. Dilma do PT que deixou o país arrasado, não foi citada por Haddad.

– Você não consegue corrigir sete anos de má administração em dois – afirmou.

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O ministro ressaltou que a remuneração mínima dos trabalhadores ficou “congelada” durante as duas gestões.

– Aumentar o salário mínimo é uma das formas de garantir que o trabalhador mantenha seu poder de compra – disse, ressaltando que a remuneração mínima dos trabalhadores ficou “congelada” anteriormente.

Entretanto, com o salário atual o brasileiro não compra nem a metade do que comprava em 2022.

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