A mãe de um dos acusados pelos manifestos do 8 de janeiro cobrou o presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos-PB), nesta quarta-feira (20), para que a anistia seja votada na Casa. Tereza Elvira Vale se encontrou com o presidente no anexo IV da Câmara e destacou que a demora pela votação dos acusados resulta em mortes.
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“Quanto mais você adia [a votação do projeto da anistia], mas as pessoas morrem. Você é o culpado”, disse a pedagoga à Motta.
O filho da pedagoga, João Lucas Vale Giffoni, foi preso dentro do plenário do Senado Federal durante os manifestos em 2023. A Procuradoria-Geral da República (PGR) afirma que ele fazia parte do grupo denominado de “patriotas”, que pretendia realizar um suposto golpe de Estado com “intervenção federal”.

Relator das ações do suposto “golpe”, o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), votou pela condenação de João Lucas a 12 anos e seis meses de reclusão. Moraes também estipulou que o rapaz cumpra um ano e seis meses de detenção e cem dias-multa. Cada dia equivale a um terço do salário mínimo.
Atualmente, o rapaz se encontra foragido, com a mãe se referindo a ele como um “exilado político”.
Esta é a segunda vez que a mulher aborda Hugo Motta na Câmara. Em março, durante o 2º Encontro Nacional Mulheres Republicanas, em Brasília, Tereza se fez presente no evento com uma bíblia e uma foto do filho, onde novamente cobrou Motta pela votação do projeto da anistia aos condenados.
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