O presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos-PB), afirmou nesta segunda-feira, 30 que avisou o governo Lula de que havia risco de o Parlamento derrubar o decreto do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF). Motta criticou a estratégia governista de acusar o Congresso de trair interesses do povo. As declarações ocorreram por meio de um “reels” no Instagram, vídeo curto e editado, publicado na manhã desta segunda-feira, 30.
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No vídeo, há um narrador que diz ser “fake” que o Congresso não olha para o povo e que o governo tenha sido pego de surpresa. Motta, então, aparece no vídeo e afirma: “Primeiro, quem alimenta o nós contra eles acaba governando contra todos”. Em seguida, ele fez questão de deixar claro ao governo Lula e a Suprema Corte que a decisão foi com o grande número do Congresso, ou seja, 383 votos favoráveis à derrubada do IOF “de deputado de esquerda e de direita” e afirmou que o tributo “afeta toda a cadeia econômica”.
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Motta continuou: “A polarização política no Brasil tem cansado muita gente, e agora querem criar a polarização social”. O presidente da Câmara citou, na sequência, propostas de autoria do governo que foram aprovadas na mesma sessão da Câmara que sustou o decreto do IOF, como o consignado privado e a Medida Provisória do Fundo Social.
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O parlamentar também disse que alertou o governo sobre “o barco em direção ao iceberg” e afirmou que não serve a nenhum partido. “Capitão que vê o barco indo em direção ao iceberg e não avisa não é leal, é cúmplice. E nós avisamos ao governo Lula que essa matéria do IOF teria muita dificuldade de ser aprovada no Parlamento. O presidente de qualquer poder não pode servir a um partido, ele tem que servir ao seu País”, declarou.
O deputado afirmou ainda ser verdadeira a impressão de que atua como “morde e assopra” na Câmara. “Se uma ideia for ruim para o Brasil, eu vou morder. Mas se essa ideia for boa, eu vou assoprar, para que ela possa se espalhar por todo o País. Ser de centro não é ter ausência de posição. É ter ausência de preconceito”, disse.
A Câmara derrubou o decreto na última quarta-feira, 25 de junho. Motta informou na noite anterior, na rede social X, que pautaria a derrubada do IOF no plenário da Câmara.
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