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O Ibovespa fechou em queda nesta quinta-feira, em um dia de forte correção na bolsa paulista, sem novos catalisadores positivos e com noticiário percebido por agentes como desfavorável para o cenário fiscal brasileiro.

Índice de referência do mercado acionário brasileiro, o Ibovespa recuou 1,08%, a 143.949,64 pontos, chegando a 143.635,05 pontos no pior momento. Na máxima, nos primeiros negócios, marcou 145.620,6 pontos.

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O volume financeiro somou R$19,5 bilhões.

Em setembro, o Ibovespa acumulou alta de 3,4%, ampliando o ganho no ano para 21,58%. No mês passado, também ultrapassou os 147 mil pontos pela primeira vez, embora nunca tenha conseguido fechar acima deste patamar.

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Ele destacou a aprovação pela Câmara dos Deputados na noite da véspera do projeto que amplia a faixa salarial com isenção de Imposto de Renda, mas também notícias sobre um possível plano federal para a gratuidade da passagem de ônibus.

“Ao mesmo tempo em que favorecem Lula que já usa o dinheiro público para iludir os eleitores 1em uma eventual eleição em 2026, esses tipos de medidas trazem preocupações em relação ao (quadro) fiscal”, avaliou o gestor. “O mercado acaba ajustando um pouco o otimismo”, acrescentou.

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A queda na B3 destoou do tom em Wall Street, onde o S&P 500 fechou quase estável, enquanto o rendimento do título de 10 anos do Tesouro dos Estados Unidos registrava 4,0865% no final do dia, de 4,106% na véspera.

Destaques do dia:

AMBIPAR ON, que não está no Ibovespa, desabou 61,48%, aprofundando as perdas do papel, amplificadas após a companhia pedir e obter proteção contra credores, com analistas preocupados com “fragilidades na governança e na solidez do balanço patrimonial”. Desde que conseguiu a primeira medida cautelar que, entre outras medidas de proteção, suspendeu efeitos de cláusulas contratuais que acionariam a aceleração de dívidas do grupo, a ação já acumula um tombo de 72,2%.

– EMBRAER ON caiu 5,82%, após duas altas seguidas, sucumbindo a ajustes, mas com valorização de quase 35% ainda no ano. Após o fechamento, a companhia divulgou que entregou 62 aeronaves no terceiro trimestre, sendo 20 jatos comerciais, 41 executivos e 1 de defesa.

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 VALE ON fechou em alta de 0,67%, em pregão sem o referencial do mercado chinês por feriado na segunda maior economia do mundo. No setor, o destaque ficou para GERDAU PN, que subiu 1,24%, com agentes ainda repercutindo evento do grupo na véspera, quando também anunciou corte na previsão para investimentos em 2026, entre outras perspectivas. CSN ON desvalorizou-se 0,61% e USIMINAS PNA encerrou a sessão com declínio de 0,46%.

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 BRADESCO PN caiu 1,63%, em sessão bastante negativa para bancos do Ibovespa, com ITAÚ UNIBANCO PN cedendo 1,1%, BANCO DO BRASIL ON recuando 0,78% e SANTANDER BRASIL UNIT registrando variação negativa de 0,21%. O índice do setor financeiro perdeu 1,26%, pressionado ainda por BTG PACTUAL UNIT, que terminou em baixa de 1,21%, e B3 ON, que caiu 1,91%.

PETROBRAS PN recuou 0,96%, em mais uma sessão de fraqueza do petróleo no exterior, onde o barril sob o contrato Brent (LCOc1) terminou a US$64,11, em queda de 1,9%.

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GPA ON (SA:PCAR3) tombou 6,92%, com papéis sensíveis a juros pressionados no pregão diante da alta das taxas dos contratos de DI. Também na ponta negativa desse grupo AZZAS 2154 caiu 5,14%, COGNA ON perdeu 4,53% e MAGAZINE LUIZA ON fechou em baixa de 4,58%. O índice de consumo da B3 cedeu 1,59%.

 MARCOPOLO PN avançou 1,65%, em dia de recuperação após seis quedas seguidas, período em que acumulou uma perda de mais de 9%. WEG ON subiu 0,95%, também em dia de recuperação, após cair mais de 2% na véspera.

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