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O Ibovespa fechou com variação negativa nesta sexta-feira 16, quebrando a série de oito pregões de alta e abaixo do patamar recorde atingido durante o dia, com agentes financeiros recalibrando suas posições antes do final de semana.

Índice de referência do mercado acionário brasileiro, o Ibovespa recuou 0,15%, a 133.953,25 pontos, abaixo da máxima histórica de fechamento de 134.193,72 pontos alcançada em 27 de dezembro do ano passado. Na semana, subiu 2,56%.

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No melhor momento da sessão, o Ibovespa marcou 134.781,44 pontos, superando a máxima histórica anterior intradia de 134.574,50, estabelecida na véspera. No pior momento, chegou a 133.851,67 pontos.

O volume financeiro somou R$ 28,6 bilhões, em sessão marcada ainda pelo vencimento de opções sobre ações na B3.

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Em Nova York, uma série de dados econômicos encorajadores dissiparam preocupações em relação a uma desaceleração econômica na maior economia do mundo, levando os principais índices de Wall Street a cravarem seu melhor desempenho semanal do ano.

Aliada a isso está a crescente confiança de que o Federal Reserve fará um primeiro corte de juros já no próximo mês. O S&P 500, referência do mercado acionário norte-americano, avançou 0,2%.

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Na cena doméstica, dados acima do esperado do IBC-Br, calculado pelo Banco Central e considerado um sinalizador do PIB, apoiaram o otimismo no começo da sessão. O indicador subiu 1,4% em junho ante maio, contra expectativa de analistas consultados pela Reuters de alta de 0,50% no mês.

A sessão também marcou o fim da temporada de balanços corporativos no Brasil, que trouxe um impulso adicional para os ativos na bolsa. Mas o índice não conseguiu estender sua série de altas, perdendo fôlego no início da tarde, com analistas apontando para alguma realização de lucros.

Investidores aproveitam o mercado brasileiro de forma mais especulativa que anteriormente. Isto devido a novas falas de Lula que entre outras acusações afirmou que “os ricos são o problema do Brasil”.

A inflação em alta e a afirmação do presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, de que poderá subir a taxa de juros novamente caso seja necessário, ajudaram na decisão dos investidores e aversão ao risco.

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Outro ponto são as inúmeras revelações da Folha de São Paulo, sobre relatórios encomendados e perseguições praticadas por Alexandre de Moraes. ministro do Supremo Tribunal Federal, que apontam que a lei no país não é respeitada pelo próprio judiciário deixando um sentimento de insegurança ainda maior.

No contraponto, o Congresso Nacional, sob a presidência de Rodrigo Pacheco se mantém inerte diante das provas apresentadas pela Folha, sem nem mesmo iniciar um processo de investigação para tranquilizar investidores que pretendem colocar dinheiro no Brasil.

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Veja as ações com alta e baixa no Ibovespa

PETZ ON PETZ3 disparou 9,28% após anunciar que assinou acordo com a rival Cobasi para combinação das operações entre ambas, que criará a maior empresa no setor no país, unindo as duas companhias que já lideram o segmento. A expectativa é de que a fusão gere um valor incremental no Ebitda somado das duas empresas de 220 milhões a 330 milhões de reais por ano. Até a véspera, a ação acumulava queda de 12,6% no ano.
IRB(RE) ON IRBR3 avançou 5,58%, ainda embalada pela repercussão favorável dos resultados do segundo trimestre divulgados na terça-feira à noite, com um lucro líquido de 65 milhões de reais no período, salto de 225% na comparação ano a ano e acima das previsões de analistas. Na véspera, os papéis dispararam 30,66%.
PETROBRAS PN PETR4 subiu 0,42%, devolvendo perdas de mais cedo na sessão para marcar seu terceiro pregão seguido de valorização, apesar da queda dos preços do petróleo no exterior. O barril de Brent, usado como referência pela estatal, fechou com declínio de 1,68%, a 79,68 dólares por barril.

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VALE ON VALE3 cedeu 0,27%, acompanhando o movimento dos futuros do minério de ferro na China, onde o contrato mais negociado na Bolsa de Mercadorias de Dalian encerrou o pregão diurno com queda de 0,99%.
LOCALIZA ON RENT3 teve alta de 8,67%, em dia de recuperação após três quedas seguidas, com destaque para o tombo de 16,84% na quarta-feira após o balanço do período de abril a junho frustrar investidores. Analistas do Goldman Sachs afirmaram que a queda recente das ações mais do que precifica os resultados fracos do segundo trimestre e recomendaram a compra dos papéis.
ITAÚ UNIBANCO PN ITUB4 perdeu 0,84%, devolvendo ganhos de mais cedo no dia e dando fim à sequência de cinco altas consecutivas, enquanto BRADESCO PN BBDC4 caiu 1,25%. Na ponta positiva, BANCO DO BRASIL ON BBAS3 subiu 0,78% e SANTANDER BRASIL UNIT SANB11 teve acréscimo de 0,7%.
AMBIPAR ON AMBP3, que não faz parte do Ibovespa, recuou 6,05%. A empresa, especializada em gestão de resíduos, anunciou na véspera acordos para a venda de veículos usados somando 717 milhões de reais, a fim de renovar sua frota no Brasil, prevendo economia de capex nos próximos 2 a 3 anos e queda na alavancagem financeira.

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