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O Ibovespa subiu 0,81%, aos 140.993,25 pontos, uma alta de 1.129,62 pontos. Chegou a flertar com a máxima histórica de fechamento, de 29 de agosto último, que é de 141.422,26 pontos. Na máxima de hoje, até passou disso, com 141.481,83 pontos, mas depois arrefeceu o ímpeto.

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O dólar comercial, que vinha com alta desde a abertura, perdeu fôlego e terminou com queda de 0,09%, a R$ 5,447. É a segunda baixa seguida. Os DIs (juros futuros) terminaram o dia com baixas por toda a curva de vencimentos.

Mercado de trabalho mais fraco nos EUA
O motivo dessa alegria tem nome, data e motivo: dias 16 e 17 de setembro, o Federal Reserve vai ter suas reuniões para decidir sobre as taxas de juros e as apostas chegam a quase 100% de que haverá, sim, um corte depois de um prolongado período de manutenção.

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Essa quase-certeza vem baseada em dados e mais uma vez do mercado de trabalho. Hoje, os números semanais do seguro-desemprego subiram, mostrando desaquecimento do emprego. Além disso, os dados privados de emprego, o relatório ADP, mostrou criação de vagas em agosto mais baixa do que o esperado e quase a metade de julho.

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Nesta sexta-feira (5), sai o relatório mais importante sobre o mercado de trabalho, o payroll, e caso haja uma desaceleração o Fed deverá agir na reunião para manter seu duplo mandato (controle da inflação e equilíbrio no mercado de trabalho).

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É isso que empolgou o mercado e levou à quase-certeza de corte – segundo a ferramenta CME, 97,6% acham que haverá corte de 0,25 ponto percentual, contra 2,4% que ainda acreditam em manutenção das taxas de juros. Esse é o motivo da alta consistente dos principais índices em Nova York hoje e também dos principais mercados na Europa.

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Nos negócios, o Banco do Brasil (BBAS3) segue preocupado com a Lei Magnitsky e sua aplicação, diante da sanção ao ministro do STF Alexandre de Moraes. A ação até subiu 0,69%, mas passou boa parte do dia no negativo. Os demais bancos subiram também, mas basicamente porque quase todo ativo do Ibovespa subiu hoje, com o otimismo generalizado vindo dos EUA. Bradesco (BBDC4), por exemplo, ganhou 2,00%.

Vale (VALE3), com 0,20%, e Petrobras (PETR4), estável, ignoraram as commodities de referência e avançaram.

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Mas é preciso destacar alguns nomes. Cosan (CSAN3) avançou 5,63%, já que a empresa afirma que tem buscado venda de ativos para melhorar seu endividamento e que tem sido “ativamente procurada” por interessados em investimento.

Petz (PETZ3) subiu 0,26%, com Cade se debruçando sobre fusão com a Cobasi. O Cade marcou também uma reunião extraordinária para amanhã debater a fusão BRF (BRFS3) e Marfrig (MRFG3) – a última valorizou 2,13%.

Por outro lado, Azzas 2154 (AZZA3) perdeu 1,10%, com nova mudança na diretoria, o que vem gerando incertezas. E, fora do Ibovespa, as ações do BRB (BSLI3) perderam 3,25%, com o BC rejeitando compra do Banco Master.

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Bolsa americana fecha em alta

As bolsas de Nova York fecharam em alta nesta quinta-feira, 4, ganhando fôlego ao longo da tarde com o recuo nos juros dos Treasuries. Investidores repercutiram a desaceleração da contratação pelo setor privado em agosto nos Estados Unidos, um sinal de fraqueza do mercado de trabalho que pode levar o Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano) a reduzir os juros na reunião deste mês. O mercado segue na expectativa, agora, pelo payroll (dado de emprego dos EUA), que será divulgado na sexta-feira, 5.

O índice Dow Jones fechou em alta de 0,77%, aos 45.621,29 pontos. O S&P 500 encerrou o pregão com avanço de 0,83%, aos 6.502,08 pontos, enquanto o Nasdaq fechou com ganho de 0,98%, aos 21.707,69 pontos.

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