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Ibovespa tem maior sequência de quedas desde julho; dólar sobe e investidores reavaliam riscos

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O principal índice da bolsa brasileira, o Ibovespa, encerrou a sexta-feira (21) com sua quinta queda consecutiva, marcando a maior sequência de perdas desde julho de 2023. O índice recuou 0,29%, fechando aos 125.650 pontos, pressionado por incertezas fiscais, juros futuros em alta e desempenho negativo de ações-chave como Petrobras.

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O movimento reflete a crescente cautela dos investidores diante de fatores internos e externos, como:

  • Dúvidas sobre o compromisso do governo com o arcabouço fiscal.
  • Expectativas de manutenção dos juros nos EUA, que afetam o fluxo de capital para mercados emergentes.
  • Queda nas commodities, especialmente petróleo e minério de ferro, que impactam empresas brasileiras listadas na bolsa.

Enquanto isso, o dólar comercial subiu 0,6%, sendo negociado a R$ 5,33, impulsionado por busca de proteção e fortalecimento da moeda americana no exterior.

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Maiores quedas do dia

  • Petrobras PN (PETR4): -2,50%
  • Petrobras ON (PETR3): -2,46%
  • CSN Mineração (CMIN3): -2,39%
  • CSN (CSNA3): -2,32%
  • Vale (VALE3): -1,83%

As ações ligadas a commodities foram duramente impactadas pela queda nos preços internacionais do petróleo e do minério de ferro, além de preocupações com governança e política de preços da Petrobras.

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Maiores altas do dia

  • Magazine Luiza (MGLU3): +4,76%
  • Via (VIIA3): +3,45%
  • Assaí (ASAI3): +3,11%
  • Carrefour Brasil (CRFB3): +2,86%
  • Lojas Renner (LREN3): +2,63%

O setor de varejo teve desempenho positivo, impulsionado por expectativas de recuperação do consumo e ajustes técnicos após quedas anteriores.

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Perspectivas

A semana foi marcada por forte volatilidade, com o Ibovespa acumulando queda de mais de 3%, enquanto o dólar se valorizou cerca de 2%. Para os próximos dias, o mercado estará atento a:

  • Sinalizações do Banco Central sobre política monetária.
  • Dados de inflação e atividade econômica.
  • Movimentos políticos que possam afetar o equilíbrio fiscal.

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O momento exige cautela e análise estratégica, especialmente para investidores expostos a ativos de risco.

Escândalo do Banco Master

A liquidação extrajudicial do Banco Master, anunciada pelo Banco Central, e a prisão do presidente da instituição, Daniel Vorcaro, geraram forte repercussão no mercado. O caso expôs fragilidades na supervisão bancária e levantou dúvidas sobre a integridade de operações financeiras envolvendo títulos falsos e empréstimos consignados em nome de terceiros. A crise afetou diretamente ações de bancos e contribuiu para o clima de aversão a risco. O Fundo Garantidor de Crédito (FGC) também já tinha colocado muito dinheiro no Banco Master, mas pouco.

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Wall Street e criptomoedas em queda

Nos Estados Unidos, os mercados também operaram em tom negativo. O índice S&P 500 recuou diante da divulgação da ata do Federal Reserve, que reforçou a possibilidade de manutenção dos juros elevados por mais tempo. A expectativa de novos dados econômicos, como o relatório de empregos (payroll), foi adiada devido ao shutdown federal, aumentando a incerteza.

As criptomoedas acompanharam o movimento de cautela global. O Bitcoin caiu cerca de 2%, negociado abaixo de US$ 36 mil, enquanto o Ethereum recuou para a faixa dos US$ 1.900. A queda reflete o enfraquecimento do apetite por ativos de risco em meio à instabilidade macroeconômica.

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