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O fluxo de capital estrangeiro na B3 segue negativo em junho. Até quarta-feira (12) desta semana, no acumulado do mês foram retirados R$ 7,225 bilhões na bolsa brasileira.

O capital externo no ano está no negativo e já soma saídas de R$ 43,117 bilhões.

Na última quarta, os investidores estrangeiros retiraram R$ 3,08 bilhões. O montante é resultado de compras e vendas acumuladas, de R$ 97,312 bilhões e R$ 104,538 bilhões, respectivamente.

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No mesmo dia, o Ibovespa (IBOV) fechou em baixa de 1,40%, aos 119.936 pontos.

O saldo dos investidores institucionais na bolsa nesse dia foi positivo, de R$ 1,23 bilhão. As instituições financeiras investiram R$ 1,15 bilhão, enquanto os investidores individuais colocaram R$ 600,26 milhões da B3. A categoria “outros investidores” registrou uma entrada de R$ 99,66 milhões no dia 12.

Ibovespa abaixo dos 120 mil pontos. A quarta-feira dividiu o destaque de Dia dos Namorados, com o ‘caos’ no mercado, quando o Ibovespa despencou e saiu da faixa dos 120 mil pontos.

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Os fatores da queda em suma são os mesmos que vão se agravando. Discursos autoritários de Lula e decisões do judiciário e legislativo que causam insegurança em quem pensa em colocar dinheiro no Brasil.

O discurso de Lula a investidores no Rio de Janeiro foi mais um estopim na quarta-feira.

A canetada de Lula também chamada de “MP do Fim do MUndo”, é outra razão, após forte pressão empresarial o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, devolveu ao presidente Lula, parte da Medida Provisória que restringe a compensação de créditos de PIS/Cofins, legislação editada pelo governo na semana passada e que sofreu fortes críticas do setor produtivo. O governo Lula continua gastando mais do que deve e criando ou “ressuscitando” impostos para cobrir seu rombo, o fiscal não fecha.

Pacheco argumentou que a MP não cumpriu o princípio da noventena, que estabelece que alterações de regras tributárias só podem entrar em vigor 90 dias após serem editadas. A medida sofreu grande pressão do setor produtivo.

O Congresso recusou três saídas oferecidas pela Fazenda para aumentar a arrecadação de impostos: a reoneração, a retomada de taxas sobre os municípios e, agora, uma nova formatação para o uso de créditos do Pis/Cofins.

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Além disso, falas do presidente Lula naquela manhã, também caíram mal. Lula disse estar “arrumando a casa e colocando as contas públicas em ordem para assegurar o equilíbrio fiscal”. “O aumento da arrecadação e a queda da taxa de juros permitirão a redução do déficit sem comprometer a capacidade de investimento público. A reforma tributária vai tornar nosso regime mais justo e eficiente, deixando de penalizar os mais pobres e dando mais competitividade à economia”, discursou.

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