Importação de gás da Petrobras deve ser maior em 2022. A importação de gás natural liquefeito (GNL) por parte da Petrobras tem uma tendência de continuar relativamente elevada em 2022, após a empresa bater recorde este ano nas compras externas do produto para atender as termelétricas na crise hídrica.
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Isto porque, em 2020, foram apenas 33 cargas importadas pela empresa. A carga média importada pela empresa neste ano até novembro ficou em 23 milhões de metros cúbicos ao dia. Segundo o gerente-executivo de Gás e Energia da Petrobras, Álvaro Tupiassu, ainda não é possível estimar o volume que será importado em 2022. “Se chover muito, cai (a importação), se chover pouco fica (ainda alto), mas se você olhar a tendência é muito provável que tenha uma demanda média alta no ano que vem”, disse ele. “Como o nível dos reservatórios ainda está baixo, tem que acumular mais água (e usar térmica) para dar tranquilidade
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Desta forma, o Brasil é um importador líquido de gás, e a expectativa do mercado é de que a demanda do país pelo produto seguirá maior que a oferta interna pelo menos até 2035. O aumento de produção de pré-sal, em campos como Búzios, elevará a oferta, mas mesmo no pico de extração a demanda total será maior nos próximos anos.
Atualmente, a oferta brasileira de gás é de aproximadamente 100 milhões de metros cúbicos, sendo 50 milhões de m3 de produção nacional, aproximadamente 20 milhões de m3 de gás importado da Bolívia e 30 milhões de GNL, incluindo importação de cargas por outros agentes, além da Petrobras.
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No entanto, a Petrobrasl vai encerrar o ano com 119 cargas importadas de GNL, superando o recorde anterior de 2014.Quando a empresa trouxe 99 cargas para ajudar o país a lidar com a escassez de chuvas nas hidrelétricas, como aconteceu em 2021, na pior crise hídrica em 91 anos.