O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo 15 (IPCA-15), considerado a prévia da inflação oficial, avançou 0,33% em junho, após alta de 0,26% em junho, segundo dados divulgados nesta sexta-feira (25) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
O número ficou 10% acima do esperado. A expectativa do consenso Reuters era de alta mensal de 0,30%.
No acumulado de 12 meses, o IPCA-15 chegou a 5,30%, levemente acima dos 5,27% do período imediatamente anterior.
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O principal impacto veio do grupo Habitação, com variação de 0,98% e contribuição de 0,15 ponto percentual no índice geral. O destaque foi o aumento de 3,01% nos preços da energia elétrica residencial, item com maior influência individual (0,12 p.p.) na composição do IPCA-15 de julho. A bandeira tarifária vermelha patamar 1, que adiciona R$4,46 a cada 100 kWh consumidos, foi mantida.
Os reajustes tarifários em diversas capitais contribuíram para o avanço no grupo. Entre eles, São Paulo (6,10%), Porto Alegre (5,07%), Curitiba (3,33%) e Belo Horizonte (3,89%) registraram aumentos significativos. Em contrapartida, uma concessionária do Rio de Janeiro teve redução de 2,16% na tarifa.
Outros grupos que registraram alta foram Transportes (0,67%), Despesas pessoais (0,25%), Saúde e cuidados pessoais (0,21%) e Comunicação (0,11%). O grupo Transportes foi impulsionado pelas passagens aéreas, com alta de 19,86%, e pelo transporte por aplicativo, que subiu 14,55%. Combustíveis, por outro lado, recuaram 0,57% no mês.
Na alimentação, os preços voltaram a cair (-0,06%), refletindo a segunda deflação consecutiva. Produtos como batata-inglesa (-10,48%), cebola (-9,08%) e arroz (-2,69%) contribuíram para o recuo na alimentação no domicílio. Já a alimentação fora de casa acelerou de 0,55% em junho para 0,84% em julho.
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Entre as regiões, Belo Horizonte teve a maior alta (0,61%), puxada por energia e gasolina. Goiânia registrou a menor variação, com recuo de 0,05%, influenciado pela queda nos preços dos combustíveis.