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Indígenas bloquearam a entrada principal da Blue Zone na COP30 em Belém, atrasando a entrada das delegações e reforçando a tensão sobre os compromissos ambientais do Brasil. O protesto foi liderado por povos indígenas, especialmente os Munduruku, e exigiu maior participação nas negociações e reunião direta com o presidente Lula. Tentaram falar com Lula, foram informados que Lula já tinha deixado seu iate em Belém e voado para passar o final de semana em Brasília.

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O que aconteceu

  • Data: 14 de novembro de 2025
  • Local: Entrada principal da Blue Zone da COP30, em Belém (PA).
  • Ação: Indígenas formaram um bloqueio, impedindo a entrada de delegados e trabalhadores.
  • Consequência: Delegações tiveram que usar acessos laterais; houve filas e atraso no início das atividades.
  • Segurança: O Exército e forças locais reforçaram o esquema de segurança.

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Reivindicações dos indígenas

  • Suspensão de projetos de exploração na Amazônia, incluindo petróleo, mineração, hidrovias e portos privados.
  • Consulta prévia às comunidades indígenas, conforme previsto na Convenção 169 da OIT. Reivindicações por consulta prévia e contra projetos de exploração de petróleo e mineração na Amazônia.
  • Reunião com o presidente Lula, para discutir impactos de políticas públicas e projetos de crédito de carbono.
  • Participação efetiva nas negociações climáticas, não apenas como observadores.

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Repercussão

  • A ONU classificou o protesto como pacífico, mas recomendou que delegados evitassem a entrada principal.
  • O episódio reforçou a pressão social sobre o governo Lula, que tenta se apresentar como líder climático global enquanto mantém projetos de exploração de petróleo na Amazônia.
  • Líderes indígenas afirmaram que não aceitarão “sustentabilidade de fachada” enquanto seus territórios continuam ameaçados.

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Significado político

  • O protesto expôs a contradição entre o discurso oficial de sustentabilidade (inclusive com o empréstimo de US$ 1 bilhão do AIIB para políticas verdes) e a prática de avançar em projetos fósseis e de infraestrutura sem consulta às comunidades.
  • A ação indígena ganhou destaque internacional e pode impactar a credibilidade do Brasil nas negociações da COP30.

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Em resumo: o bloqueio indígena na COP30 atrasou delegações e escancarou a tensão entre discurso climático e prática de exploração na Amazônia. Foi um recado direto de que não haverá transição ecológica sem respeito aos povos originários.

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