Boletim do Pacto Contra a Fome, mostra que famílias vulneráveis sofrem até 2,5 vezes mais com a alta dos preços dos alimentos do que famílias de alta renda.
Segundo o relatório, o impacto da inflação alimentar é desproporcional: enquanto famílias de maior rendimento conseguem absorver ou substituir itens da cesta básica, os mais pobres ficam sem alternativas. Isso significa que, mesmo com a produção abundante de alimentos no país, o acesso à alimentação adequada continua fora do alcance da maioria.
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“Essa estimativa revela que, mesmo sendo um direito garantido, a alimentação adequada está fora do alcance da maioria da população”, afirmou Ricardo Mota, gerente de Inteligência Estratégica do Pacto Contra a Fome.
Dados centrais
- Data do boletim: novembro de 2023.
- Impacto da inflação: até 2,5 vezes maior para famílias vulneráveis.
- Direito negado: a alimentação adequada, prevista na Constituição, não é realidade para milhões de brasileiros.
O governo Lula tem usado a narrativa de que o Brasil “venceu a fome” como símbolo de avanço social. No entanto, os dados do boletim revelam uma contradição: a fome não foi vencida, apenas invisibilizada pelas estatísticas gerais.
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- A inflação alimentar corrói o poder de compra dos mais pobres.
- A desigualdade no acesso à comida mostra que o problema não é apenas de produção, mas de distribuição e renda.
- A retórica oficial ignora que milhões ainda vivem em insegurança alimentar grave.
O Brasil é um dos maiores produtores de alimentos do mundo, mas convive com uma realidade paradoxal: exporta abundância e distribui escassez internamente. O boletim do Pacto Contra a Fome, com dados de novembro de 2023, desmonta a narrativa triunfalista e reforça que a luta contra a fome exige políticas públicas consistentes, não apenas discursos que vem sendo propaagne











