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Depois de um breve período menos pesado no primeiro trimestre, o cenário de pressão de custos e resiliência das elevadas taxas de juros praticadas pelos principais bancos centrais voltou a espalhar preocupação entre os investidores.

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Desde o mês de Abril, as taxas dos Depósitos Interfinanceiros ­— os DIs, principais balizadores da renda fixa —, têm enfrentado uma montanha-russa, em especial entre os contratos mais longos, em reflexo com as tensões geradas pela ingerência política na Petrobras (PETR3;PETR4).

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Soma-se a isso o novo avanço dos yields dos Treasuries no exterior. Na quarta-feira (22), a taxa do contrato de DI para janeiro de 2025 subiu de 10,355% do ajuste anterior para 10,395%; a do DI para janeiro de 2026 avançou de 10,655% para 10,78%; a do DI para janeiro de 2027 saltou de 11,005% para 11,145% e a do DI para janeiro de 2029 escalou de 11,495% para 11,62%.

Nos bastidores do mercado, as preocupações em torno da governança da Petrobras continuaram influenciando os números após a saída do CEO Jean Paul Prates e a nomeação de Magda Chambriard.

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Não por acaso, incertezas sobre o futuro da estatal persistem. “Hoje, com poucos dados divulgados, muitos players estão questionando sobre a situação da Petrobras, a mudança de pessoal e a questão de compliance da empresa”, afirmam analistas. Embora o mercado brasileiro possua boas empresas ele está na contramão do mundo.

Isto devido as ações dos poderes do país, mais fortemente Executivo e Judiciário e com o Legislativo inerte.

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Embora os impactos na inflação possam ser menores, o mercado está preocupado com suas consequências no Produto Interno Bruto (PIB) e, especialmente, nas contas do governo. Em sessões anteriores, a cautela em relação à situação fiscal já havia influenciado as taxas de prazo mais longo.

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