Um decreto da Prefeitura do Rio de Janeiro reacendeu o debate sobre a segurança jurídica dos fundos imobiliários que investem em imóveis físicos – os chamados FIIs de tijolo.
Nesta segunda-feira (21), o FII Renda Corporativa Angico (ANGC11) Informou, por meio de fato relevante, que seu ativo localizado em Campo Grande, na Zona Oeste da cidade, foi declarado como de utilidade pública pelo município.
MAIS: Defesa de ex-assessor de Bolsonaro aponta responsável por fraude em registros nos EUA
Saiba como conseguir sua segunda residência em outro país e como proteger seu patrimônio do Brasil, tendo outra residência fiscal. Entre no telegram Clique aqui. Estamos formando o grupo e em breve colocaremos todos os detalhes neste canal.
Acesse as notícias que enriquecem seu dia em tempo real, do mercado econômico e de investimentos aos temas relevantes do Brasil e do mundo pelo telegram Clique aqui. Se preferir siga-nos no Google News: Clique aqui. Acompanhe-nos pelo Canal do Whastapp. Clique aqui
Segundo comunicado da BRL Trust, administradora do fundo, o imóvel estava em processo de comercialização e foi procurado por um corretor local que apresentou a Prefeitura do Rio como potencial interessada na compra.
No entanto, após visita técnica realizada por representantes do município ao ativo, foi publicado o decreto municipal nº 56.441, declarando a desapropriação.
O prefeito da cidade, Eduardo Paes, oficializou a ordem no Diário Oficial da última quinta-feira (17). O documento estabelece que o espaço seja destinado à implantação do Super Centro Carioca de Saúde da Zona Oeste.
AINDA: “Milagre argentino” promovido por Milei em 18 meses na Argentina é destaque em jornal na Inglaterra
Ainda de acordo com o fato relevante, uma assessoria jurídica especializada foi acionada para avaliar os desdobramentos legais e operacionais decorrentes da publicação do decreto, bem como os próximos passos a serem adotados pelo fundo imobiliário.
O caso acende um alerta quando atinge um fundo imobiliário, veículo coletivo de investimento com cotas pulverizadas entre investidores, o caso ganha maior visibilidade e pode acender um alerta no mercado para riscos pouco considerados.
VEJA:Bolsonaro no Congresso recebe moção de apoio em resposta as imposições…
“Embora não haja efeito vinculante para novos episódios, o fato pode sim influenciar decisões futuras, seja de entes públicos ao avaliarem imóveis como alvos potenciais, seja de investidores na precificação de ativos com maior exposição à intervenção estatal”, afirmam especialistas,