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A insegurança jurídica é uma das principais barreiras ao desenvolvimento econômico no Brasil, especialmente quando envolve o campo trabalhista, segundo um estudo recente da Fecomercio-SP.

Os dados revelam que o custo direto para as empresas ultrapassa o valor de R$ 9 bilhões, impulsionado por leis ambíguas e decisões judiciais arbitrárias, que ampliam a incerteza e dificultam investimentos.

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Ao avaliar os países da América Latina, o estudo indica que uma atuação mais consistente do Poder Judiciário poderia elevar os investimentos em 14%, aumentar o número de empregos em 12% e impulsionar as vendas das empresas em até 18%.

Além disso, foi identificado que 23% da variação no crescimento da renda per capita podem ser atribuídos diretamente à qualidade das leis e das decisões judiciais.

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Com isso, a situação do Brasil é considerada preocupante. Em termos de segurança jurídica e respeito às regulamentações legais, o país ocupa a 76ª posição entre 142 nações avaliadas pelo World Justice Project — atrás de países como Sri Lanka (75º), China (74º) e Nepal (73º), e bem distante de nações como Portugal (42º), Chile (32º) e Estados Unidos (22º).

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As consequências econômicas da insegurança jurídica vão desde empresários que evitam novas contratações até aqueles que deixam de investir em expansão.

Além disso, as decisões judiciais que ignoram acordos firmados e criam normas extras impactam diretamente o caixa das empresas, que muitas vezes precisam repassar esses custos ao consumidor final.

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