IPVA e IPTU Como Pagar?
Começo de ano é sempre igual muita conta para pagar e dinheiro curto. Em tempos de crise econômica a situação é ainda mais crítica. É ai que o planejamento financeiro se torna mais importante para cada momento do dia a dia. Então vem a pergunta: “IPVA e IPTU pagar parcelado ou fazer empréstimo para pagar à vista?”. Ainda vem as despesas de fim de ano, férias e material escolar.
Então vamos lá avaliar friamente a melhor opção para aproveitar ao máximo cada centavo. Para aqueles que já vem se planejando e economizou e tem dinheiro aplicado, a melhor opção é pagar à vista, para aproveitar os descontos. Por menor que seja o desconto é uma valor que você vai poder usar para pagar outras coisas depois.
IPVA e IPTU Pagar Parcelado ou Fazer Empréstimo para Pagar à Vista
Quem não tem dinheiro para pagar tudo de uma vez e aproveitar os descontos precisa avaliar se vale parcelar ou pegar um empréstimo no banco para quitar à vista. O mais importante é não se endividar no cheque especial, pois as taxas de juros estão altíssimas. Cartão de crédito também nunca utilize para rolar dívida pois os juros são praticamente impossíveis de pagar.
Nestas horas é fundamental saber fazer as contas para avaliar o que vale mais apena. Se você não é bom nisso peça ajuda a quem sabe bem fazer as contas. Existem também profissionais e sites que lhe ajudam nisto por toda a vida, no entanto, cobram uma pequena taxa para estes serviços permanentes.
O que acaba valendo muito apenas no final das contas pela economia que você vai ter. Mas para as emergências utilize o que é gratuito mesmo. Como estas dicas que estamos fornecendo aqui. Se quiser dicas gratuitas cadastre-se no portal e receberá muita coisa bacana.
Quem pagar o IPVA à vista na maioria dos estados tem desconto de 3%. Um imposto de R$ 1.000, por exemplo, sai a R$ 970. A outra opção é pagar em até três vezes. Fazendo as contas, Ribeiro de Oliveira diz que isso significa uma taxa de juros de 3,13% ao mês. Muito superior a qualquer investimento.
Já o IPTU em algumas cidades o desconto é algo em torno de 4%. Nesse caso, o imposto de R$ 1.000 fica, à vista, por R$ 960. Ou dez parcelas de R$ 100 por exemplo. Se parcelar em dez vezes, os juros são de 0,92% ao mês. Para saber se vale a pena retirar o dinheiro do investimento e pagar à vista, é preciso comparar os juros da prestação e a rentabilidade das aplicações ao mês.
Empréstimo como opção
Em média os fundos DI estão rendendo cerca de 1,13% ao mês, sem descontar os impostos e taxa de administração. Com os descontos o rendimento cai a 0,87%. A poupança tem um rendimento ainda menor de 0,68% ao mês. Com a queda da Selic estes rendimentos serão ainda menores ao longo do ano. Então, vale a pena tirar o dinheiro da aplicação para quitar os débitos à vista.
O empréstimo só é válido para que esta realmente no vermelho. Quem já está endividado e precisa pagar o imposto esqueça o cheque especial ou no rotativo do cartão de crédito. São opções cujas taxas de juros estão, respectivamente, em 12,56% ao mês e 15,43% ao mês aproximadamente.
É preferível fazer um empréstimo pessoal ou consignado, que têm juros menores. O pessoal é algo em torno de 4,62% ao mês, a taxa do consignado m média é 2,30%, segundo pesquisa de juros da Anefac em novembro. A punição para quem não paga o imposto é bem cara. A multa é de 20%, além de juros cobrados pela taxa Selic, que hoje está em 13% ao ano. “Não pagar não é opção. A multa é cara e o risco é alto de a pessoa ter o carro apreendido.
Aprenda com seus erros
Depois deste aperto todo para pagar as contas básicas fundamentais do início do ano. Aprenda e planeje-se para o próximo ano. O melhor a fazer é calcular os gastos que terá e economizar um pouco por mês para que, em janeiro do próximo ano, o impacto no orçamento não seja tão grande.