O Itaú Unibanco (ITUB4) avalia que a política monetária brasileira está no limiar de uma inflexão, simulando que, nas condições atuais, a Selic necessária para levar a inflação à meta já seria de pelo menos 11% ao ano.
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“Tal condição deve levar o comitê a renovar a promessa de vigilância, e afirmar que avaliará se a estratégia de manutenção da política monetária em patamar contracionista por tempo suficiente será capaz de assegurar o processo de desinflação e reancoragem das expectativas”, afirma o time de pesquisa macroeconômica liderado pelo economista-chefe do Itaú Unibanco, Mário Mesquita.
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Para o Itaú, um possível sinal mais duro e inteiramente cabível pelo Comitê de Política Monetária (Copom) seria “a descrição de um balanço de riscos assimétrico para cima, acompanhada da afirmação de que o comitê não hesitará em retomar o ciclo de ajuste (para cima)”. O banco acredita que essa postura mais rígida pode ser adotada pelo Copom para garantir o controle da inflação.
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