Itaú BBA indica Eneva como melhor ação para a crise hídrica. O fato ocorreu através da melhoria de projeções para a elétrica Eneva (ENEV3) para “outperform”, elevando o preço-alvo da ação para R$ 18,6 , ante R$ 15,00, ao afirmar que a companhia é o “melhor veículo” para navegar em uma desafiadora crise hídrica.
Desta forma, de acordo com o Itaú BBA, a geração de caixa medida pelo Ebitda da Eneva deverá aumentar 57% em 2022, para 3 bilhões de reais, também à medida que os projetos Azulão-Jaguatirica e Parnaíba V entram em operação.
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No entanto, o banco de investimento explicou ainda que, com volumes de energia ainda descontratados, a Eneva deve se beneficiar de preços da eletricidade “extremamente” elevados em 2021/22.
Contudo, a Eneva tem outras duas térmicas em construção: Parnaíba V e Jaguatirica II –esta última em fase final, devendo ficar pronta no último trimestre do ano.
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A Eneva, que produz o próprio gás consumido pelas termelétricas, possui seis unidades geradoras de energia. Dessas, quatro são movidas a gás natural, todas situadas no Maranhão, enquanto outras duas são a carvão, sendo uma no Estado maranhense e outra no Ceará.
No segundo trimestre, o lucro da Eneva aumentou em 38%, para 118,1 milhões de reais, já com impulso de uma antecipação de despachos de suas térmicas, que foram chamadas a produzir antes devido à seca que afeta a geração hidrelétrica do país.
Em conclusão, as ações da Eneva tiveram forte alta nesta terça-feira, ganhando 3,6% ao final do pregão.