Itaúsa está de olhos nos ativos da Neoenergia. A Itaúsa (ITSA4), holding das famílias Sebutal e Villela no Brasil, e o canadense Caisse de Dépôt et Placement de Québec (CDPQ) estão entre os interessados em adquirir uma fatia minoritária em linhas de transmissão da Neoenergia SA (NEOE3).
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O GIC, que administra as reservas internacionais de Singapura, e o fundo de pensão canadense Ontario Teachers também estão na negociação, as fontes da informação pediram o para não serem identificadas porque as discussões são privadas.
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A transação deve levantar cerca de 500 milhões de euros imediatamente, mais investimentos futuros. O JPMorgan e o Itaú (ITUB4) estão assessorando a Neoenergia, segundo as fontes.
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Neoenergia, Itaúsa, Ontário Teacher, CDPQ, JPMorgan e Itaú não quiseram comentar. O GIC não respondeu a pedidos de comentários.
A Neoenergia é controlada pela Iberdrola SA, com sede em Bilbao, que detém uma participação de 53,5% tem cerca de 18 linhas de transmissão, das quais 9 já em operação com cerca de 2,3 mil km, informou a empresa em apresentação.
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Eduardo Capelastegui Saiz, presidente da Neoenergia, disse em teleconferência com analistas em outubro que a empresa busca um “sócio financeiro” e não um “sócio industrial” porque a ideia não é vender o controle ou abrir mão da gestão.
O sócio entraria em linhas que estão em operação, mas também se comprometeria a investir em lotes futuros, disse. “É uma parceria de longo prazo”, disse ele, acrescentando que “neste momento, temos 8 linhas ou 9 linhas em operação, então haveria caixa imediato” para a empresa. O objetivo é anunciar um acordo ainda no primeiro semestre deste ano, disse, pois “temos muitos interessados”, mas “é uma operação complexa”.
Ele não falou sobre os bancos contratados para assessorar a operação nem os nomes dos investidores interessados. As informações das fontes são com Bloomberg.
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