Itaúsa passa a deter 10% da CCR

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Itaúsa passa a deter 10% da CCR. A Itaúsa anunciou que concluiu seu investimento na CCR (CCRO3), companhia que atua na concessão de infraestrutura e mobilidade nos segmentos de concessão de rodovias, mobilidade urbana, aeroportos e serviços. Aquisição em parceria com a Votorantim. A empresa agora detém 10,33% do capital da companhia.

De acordo com o documento enviado ao mercado, as empresas adquiriram 14,86% do capital da concessionária. O valor total da transação foi de R$ 4,1 bilhões, sendo que 10,33% do capital agora pertence a Itaúsa.

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Desta forma, a Itaúsa poderá indicar dois nomes para o conselho de administração da CCR e um membro para cada um dos seguintes comitês: Gente e ESG, Auditoria, Compliance e Riscos, Resultados e Finanças e Novos Negócio.

A Itaúsa (ITSA4), holding que controla o banco Itaú, em comunicado explicou que a holding investirá R$ 4,1 bilhões na empresa. Desse montante, a Itaúsa utilizou R$ 2,9 bilhões para comprar 10,33% do capital total da CCR, o equivalente a 208,6 milhões de ações.

Sendo que o recurso foi obtido pela holding através de uma emissão de debêntures concluída recentemente e pelo seu caixa total.

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Como já mencionado, a proposta da Itaúsa vem em parceria com a Votorantim. O consórcio entre as empresas se comprometeu em comprar a fatia de 14,86% que a Andrade Gutierrez possui na CCR, a qual está procurando interessados em alienar sua participação.

A empresa de engenharia decidiu vender sua participação na CCR em 2021, após ser pressionada por seus credores, que incluem Banco do Brasil (BBAS3) e Bradesco (BBDC4), além de detentores de papéis de crédito privado emitidos pela companhia fora do país.

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Entretanto, com a conclusão da operação, o conselho da CCR também sofreu modificações. Seis membros deixaram os cargos, e quatro novos integrantes foram eleitos – entre eles Roberto Setubal, ex-presidente do Itaú Unibanco. A chegada dele ao conselho da CCR era esperada e havia sido noticiada anteriormente pelo site Brazil Journal.

“A CCR reúne características da estratégia de alocação eficiente do nosso capital, que considera empresas líderes em seus setores de atuação, o potencial de crescimento e impacto positivo para a sociedade, bem como parceiros estratégicos com experiência comprovada no setor”, concluiu a Itaúsa.

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