Janja consegue cargo na Organização dos Estados Ibero-americanos. A primeira-dama Janja Lula da Silva será a nova coordenadora da Rede de Inclusão e Combate à Desigualdade da OEI (Organização dos Estados Ibero-americanos). O anúncio foi feito nesta 4ª feira 26, pela organização em seu site. “Estou muito honrada em fazer parte dessa equipe”, disse Janja.
A apresentação da nova rede foi realizada na sede da secretaria-geral da OEI em Madri, na Espanha. A socióloga está no país desde 3ª feira, 25, acompanhando a agenda internacional do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
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“A OEI é uma organização importante para o governo brasileiro, uma aliada para articular esforços em temas como igualdade de gênero ou digitalização, mas também em outros como o combate à desinformação” declarou Janja durante o evento.
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O secretário-geral da entidade, Mariano Jabonero, ressaltou a importância do país para a organização. Ele afirmou que o projeto será de grande benefício ao Brasil, uma vez que “envolverá a educação no contexto da sociedade digital, duas áreas fundamentais na luta contra a exclusão social e que estão na pauta da região”.
A OEI tem como objetivo ampliar a cooperação entre países ibero-americanos no campo da educação, ciência e cultura. São membros da OEI: Andorra, Argentina, Bolívia, Brasil, Chile, Colômbia, Costa Rica, Cuba, Equador, El Salvador, Espanha,Guiné Equatorial, Guatemala, Honduras, México, Nicarágua, Panamá, Paraguai, Peru, Portugal, República Dominicana, Uruguai e Venezuela. Além disso, Angola, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Luxemburgo, Moçambique, São Tomé e Príncipe e Timor-Leste atuam como observadores na entidade.
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Em seu perfil no Instagram, a primeira-dama agradeceu pelo convite. Ela também disse que na próxima semana realizará uma reunião do Grupo de Trabalho no escritório da organização, em Brasília. O encontro será para estabelecer as metas e primeiras atuações da rede. Janja e Lula voltam ao Brasil na noite desta 4ª feira (26.abr).
O que é e quem financia a OEI?
Fundada em 1949, a OEI trabalha para fortalecer a cooperação em áreas como educação, ciência, tecnologia, cultura e desenvolvimento social, promovendo o intercâmbio de experiências e boas práticas entre os países membros.
Dentre as principais atividades da OEI, destacam-se o desenvolvimento de projetos e programas de cooperação técnica e científica entre os países, a promoção da educação para o desenvolvimento sustentável, o estímulo à inovação tecnológica, a divulgação da cultura e da língua espanhola e portuguesa, entre outras.
A OEI é composta por 23 países membros, incluindo Argentina, Brasil, Chile, Colômbia, Espanha, México, Peru, Portugal e Uruguai, além de ter o estatuto de observador permanente em outras organizações internacionais, como a ONU.
lguns críticos da Organização dos Estados Ibero-americanos (OEI) argumentam que a organização não tem conseguido cumprir plenamente sua missão de promover a cooperação e o desenvolvimento entre os países membros.
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Entre as críticas apontadas, destacam-se a falta de ações concretas para resolver problemas sociais e econômicos enfrentados pelos países membros, a falta de transparência em relação ao uso dos recursos financeiros da organização e a dificuldade em lidar com as diferenças culturais e políticas entre os países.
Além disso, alguns críticos argumentam que a OEI é uma organização muito burocrática, com um número excessivo de funcionários e estruturas internas, o que a torna menos eficiente na implementação de suas políticas e programas.
O financiamento
A Organização dos Estados Ibero-americanos (OEI) é financiada pelos países membros e por outras fontes de financiamento, como organismos internacionais, empresas privadas e fundações.
Cada país membro contribui financeiramente com a organização de acordo com sua capacidade econômica e política, por meio do pagamento de cotas regulares. Além disso, a OEI recebe financiamento de organismos internacionais, como o Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), a Comissão Europeia, a Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (UNESCO), entre outros.
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Empresas privadas e fundações também podem contribuir com doações e patrocínios para projetos específicos da organização. Além disso, a OEI promove parcerias público-privadas para a implementação de projetos conjuntos entre governos e empresas.
Os críticos do financiamento da Organização dos Estados Ibero-americanos (OEI) apontam que a organização pode ser excessivamente dependente de recursos provenientes de países membros e de organismos internacionais, o que pode limitar sua independência e autonomia.
Outros críticos argumentam que a OEI precisa ser mais transparente em relação ao uso dos recursos financeiros que recebe, bem como em relação à forma como são tomadas as decisões sobre sua alocação. Eles defendem que a organização precisa adotar políticas mais claras e transparentes em relação ao seu orçamento e à sua contabilidade.
Salários e funcionários da OEI
O número de funcionários da Organização dos Estados Ibero-americanos (OEI) varia ao longo do tempo, de acordo com as demandas e necessidades da organização. No entanto, de acordo com informações disponíveis em seu site oficial, a OEI conta atualmente com cerca de 200 funcionários em todo o mundo.
Esses funcionários estão distribuídos em diversos escritórios e sedes da OEI, incluindo a sede central em Madri, Espanha, e as representações regionais em diferentes países da América Latina e Península Ibérica. A maioria dos funcionários da OEI é composta por especialistas em educação, ciência, tecnologia, cultura e desenvolvimento social, responsáveis por projetos e programas de cooperação técnica e científica entre os países membros.
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O salário da coordenadora da Rede de Inclusão e Combate à Desigualdade da Organização dos Estados Ibero-americanos (OEI) não é divulgado. Como uma organização internacional, a OEI segue políticas de privacidade e não divulga publicamente informações detalhadas sobre a remuneração de seus funcionários, a menos que seja requerido por obrigações legais ou regulatórias.
No entanto, é possível ter uma ideia geral sobre os salários praticados pela OEI com base em dados de organizações internacionais similares. De acordo com informações divulgadas pelas Nações Unidas, por exemplo, o salário inicial de um funcionário técnico de nível médio na ONU pode variar de US$ 37.000 a US$ 80.000 por ano, dependendo do local de trabalho e da qualificação do profissional.
Os salários dos funcionários da OEI devem seguir padrões semelhantes, levando em consideração o nível de qualificação, a experiência e as políticas salariais adotadas pela organização. No entanto, é importante lembrar que os salários podem variar bastante de acordo com o cargo, a localização geográfica e outras condições específicas de cada caso.