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Nos cinco dias em que representou o marido, fez a vez do vice presidente Alckmin, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), nos Jogos Olímpicos de Paris, em julho, a primeira-dama Rosângela Lula da Silva, a Janja, e a sua comitiva com 20 servidores gastaram cerca de R$ 235 mil de dinheiro público apenas com passagens, seguro-viagem, diárias e intérpretes. A cifra das demais despesas, como a contratação de seguranças, estão ocultadas ou foram consideradas nulas por envolver o aparato permanente da representação diplomática do Brasil.

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Janja desembarcou em 25 de julho em Paris, onde foi acompanhada por um grupo de servidores que incluiu seguranças e equipe de comunicação, retornando no dia 29 do mesmo mês. Além de comparecer à abertura do evento com status de chefe de Estado, ela visitou a Vila Olímpica e acompanhou os jogos de vôlei de praia e futebol feminino.

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O total das passagens aéreas foi de R$ 147.079,36, enquanto o seguro-viagem custou R$ 1.040,52. As diárias da comitiva totalizaram R$ 41.303,03, valor que não inclui a primeira-dama, uma vez que ela não é servidora pública. Além disso, o custo com intérpretes foi de R$ 46.586,54. A conta com cifras abertas ao público chegam então a R$ 235.009,45

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O governo informou que não houve despesas adicionais com hospedagem ou transporte terrestre, uma vez que Janja e sua equipe utilizaram veículos da Embaixada do Brasil em Paris e se hospedaram na residência oficial do embaixador. Questões relacionadas à segurança da comitiva foram consideradas confidenciais, conforme legislação vigente.

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Os dados foram fornecidos pela Secretaria de Administração da Casa Civil e pelo gabinete pessoal do Presidente da República, ressaltando que a participação da primeira-dama ocorreu conforme decreto de 12 de julho de 2024, publicado no Diário Oficial da União, que tratou da delegação oficial.

Lula criou e assinou o decreto acima para beneficiar a primeira-dama Janja que não poderia fazer e gastar o que gastou sem o mesmo.

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Em resposta a questionamentos por meio da Lei de Acesso à Informação (12.527/2011), o gabinete pessoal do presidente da República informou que as informações solicitadas tinham “acesso parcialmente concedido”, pois parte delas são sigilosas e classificadas conforme prevê a legislação.


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