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A primeira-dama do Brasil, Rosângela da Silva, desembarcou na França nesta quinta-feira, 25. Ela decidiu representar o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, no lugar do vice-presidente, Geraldo Alckmin, na abertura dos Jogos Olímpicos de Paris. Janja não tem prerrogativa de chefe de estado, nem tão pouco de agente público do executivo, mas está desfrutando das mesmas.

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O ex-procurador do Ministério Público Deltan Dellagnol questionou se a Procuradoria Geral da República (PGR) irá investigar o caso. Isto porque ela não tem direito a isto e além do mais, abre um precedente, “se ela fez as esposas dos governadores também vão querer fazer viagens com os mesmos benefícios, pagas pelo povo brasileiro”.

Ele acrescenta Janja esta usufruindo de algo que não tem condição legal para e ainda se arcar com as responsabilidade que um agente público tem”.

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Janja embarcou em um voo comercial da Air France e aterrissou em Paris às 14h05, conforme informou o jornal Folha de S.Paulo. A escolha pelo voo comercial deve-se a um decreto do ex-presidente Jair Bolsonaro, que restringe o uso dos aviões da Força Aérea Brasileira (FAB) para apenas algumas autoridades específicas, excluindo a primeira-dama, visto que não se trata de autoridade.

Curiosamente, a agenda da primeira-dama em Paris permanece um mistério. Apesar de a viagem ser de caráter oficial, nenhum detalhe foi divulgado pela sua assessoria, exceto por alguns compromissos públicos.

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Para participar das cerimônias Janja se utilizou de todo o aparato diplomático do Brasil, para através de “carteiradas”, ter acesso a uma credencial, visto que ela não é chefe de Estado, nem tão pouco tem função pública representativa de membros do governo brasileiro.

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O que se sabe até agora é que Janja foi convidada para participar de um jantar oferecido pelo Comitê Olímpico Internacional (COI) e de uma recepção organizada pelo presidente francês Emmanuel Macron no Palácio do Eliseu. Além desses eventos, ela também se encontrará com a prefeita de Paris, Anne Hidalgo, em uma reunião que promete discutir temas de relevância bilateral.

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