O ex-ministro do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) Benedito Gonçalves teve seu visto de entrada nos Estados Unidos cancelado. Ele foi relator das ações que resultaram na inelegibilidade do ex-presidente Jair Bolsonaro por suposto abuso de poder político e econômico, por se reunir com embaixadores para tratar das urnas eletrônicas.
Segundo a Reuters, além de Gonçalves, os EUA também cancelaram os vistos do ex-procurador-geral da República José Levi, do juiz auxiliar do STF Airton Vieira, do ex-assessor do TSE Marco Antônio Martin Vargas e do assessor judicial Rafael Henrique Janela Tamai Rocha.
LEIA: Partido de esquerda PCO afirma que manifestação progressista do domingo foi…
O Departamento de Estado dos EUA ainda não detalhou os motivos do cancelamento dos vistos. O ex-ministro Benedito Gonçalves foi responsável por conduzir as ações de inelegibilidade de Bolsonaro no TSE, que resultaram em duas condenações contra o ex-presidente e sua inelegibilidade por 8 anos. E agradou a Lula retirando o maior líder conservador da América Latina da disputa eleitoral. por fazer algo que Dilma já havia feito como presidente e nada sofreu.
AINDA: Governo Lula busca adesão de empresas brasileiras para movimentar a COP30, sem sucesso e interesse
MAIS: EUA desaconselham investimento no Brasil citando “juízes fora de controle” em fórum do Lide
Acesse as notícias que enriquecem seu dia em tempo real, do mercado econômico e de investimentos aos temas relevantes do Brasil e do mundo pelo telegram Clique aqui. Se preferir siga-nos no Google News
Ele também, é famoso pela frase que vazou com o microfone acidentalmente aberto na posse de Lula. Ele afirma a Moraes no momento da diplomação de Lula como presidente. “Missão dada, missão cumprida”.
A revogação do visto de Gonçalves segue uma tendência de medidas contra autoridades brasileiras que desrespeitam a Constituição brasileira e a liberdade de expressão, com o governo dos EUA sancionando figuras políticas que, segundo eles, estão envolvidas em ações consideradas problemáticas.
Viviane Barci de Moraes, esposa do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes, também foi punida pelo governo americano. Visto que ela e sua empresa tem apoiado Moraes que já está sancionado. A Lei Magnitsky determina que pessoas e empresas que apoiarem, negociarem ou prestarem serviços a sancionados também serão sancionadas.

No caso da família do ministro do Supremo, o governo americano alegou que o objetivo era desmontar a “rede de apoio financeiro” do magistrado. o Lex Instituto de Estudos Jurídicos também faz parte da lista de punidos pela Lei Magnitsky.
Outro alvo das sanções foi Jorge Messias, ministro da Advocacia-Geral da União (AGU), que também teve seu visto revogado.