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O governo federal tem até 14 de maio para apresentar informações sobre as medidas orçamentárias e de repasse financeiro adotadas para implementação e execução do Programa de Proteção e Promoção da Saúde Menstrual, que prevê a distribuição gratuita de absorventes. Em 2023, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) assinou uma portaria interministerial regulamentando a distribuição dos absorventes. Apesar disso, o programa não foi implementado.

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Agora, a Justiça cobra dos ministérios da Saúde, das Mulheres, da Educação, da Justiça, dos Direitos Humanos e do Desenvolvimento e Assistência Social explicações sobre a implementação do programa.

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O governo estima um investimento de R$ 418 milhões por ano para a ação. Aproximadamente 24 milhões de pessoas em condição de vulnerabilidade social devem ser beneficiadas. Não foi explicado de onde saíra o dinheiro para esta ação que deveria ter sido realizada em 2023 e 2024 e até o momento é lei não cumprida pela gestão Lula.

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O público-alvo é formado por pessoas registradas no Cadastro Único e abrange pessoas em situação de rua ou de pobreza. O programa também incluiria pessoas matriculadas na rede pública de ensino estadual, municipal ou federal, em todas as modalidades de ensino, que pertençam a famílias de baixa renda, assim como aquelas que estejam no sistema penal ou cumprindo medidas socioeducativas.

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Segundo a portaria de 2023, os absorventes podem ser distribuídos em estabelecimentos da Atenção Primária à Saúde e escolas da rede pública, além de unidades da rede de acolhimento do Sistema Único de Assistência Social (SUAS), presídios, instituições para cumprimento de medidas socioeducativas e outros locais que atendam as especificações do Programa.

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A decisão é do juiz Fabricio Fernandes de Castro, da 19ª Vara Federal do Rio de Janeiro foi referente a ação proposta pela Associação Criola, em outubro de 2022, e reforçada pelo Ministério Público Federal (MPF).

Um ano antes, o então presidente Jair Bolsonaro (PL) vetou projeto aprovado pelo Congresso que previa a distribuição gratuita de absorventes exatamente por não haver informação sobre de onde sairia o dinheiro para o program. Mas os parlamentares derrubaram o veto e a lei passou a vigorar, e Lula assinou a portaria regulamentando, mas nunca cumpriu a mesma.

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