No noticiário corporativo ligado a moedas digitais, a Coinbase divulgou ontem, após o fechamento das bolsas de Nova York, resultados trimestrais acima das expectativas do mercado, impulsionados por um cenário regulatório mais favorável, que tem atraído investidores de volta ao mercado de criptomoedas.
A notícia continuou a repercutir entre os traders nesta sexta-feira. Ana de Mattos, analista técnica da Ripio, destacou que, apesar da recente alta de curto prazo, o bitcoin ainda opera dentro de um canal de baixa desde 4 de fevereiro.
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Segundo ela, um rompimento desse canal para cima, com alto volume de compra, poderia levar o ativo a testar as próximas resistências nas faixas de US$ 102.200 e US$ 104.645. Já os suportes de curto e médio prazo estão nas regiões de US$ 92.700 e US$ 87.500, afirmou a analista.
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O bitcoin registrava alta no fim da tarde desta sexta-feira (14) impulsionado por diversos fatores. O avanço nas negociações para um acordo de paz na Ucrânia e a confirmação da continuidade do cessar-fogo entre Israel e Hamas beneficiaram os criptoativos ao longo do dia. Além disso, rumores de que dois grandes bancos americanos poderiam começar a oferecer gerenciamento de ativos digitais para seus clientes também animaram os investidores.
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Por volta das 17 horas (de Brasília), o bitcoin era negociado em alta de 2,40%, a US$ 97.906,33, segundo a Binance. Já o ethereum avançava 3,64%, a US$ 2.736,88. De acordo com fontes ouvidas pelo portal The Information, os bancos State Street e Citi Bank estão se preparando para lançar, em breve, serviços de gerenciamento de bitcoin e outras criptomoedas nos EUA. A notícia foi repercutida por traders de criptoativos nas redes sociais.
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A iniciativa, que pode envolver também outros bancos, ocorre em meio a expectativas de um possível afrouxamento das regulamentações para ativos digitais no governo de Donald Trump.