O leilão do pré-sal arrecadou R$ 8,8 bilhões, abaixo da expectativa do governo, e expôs desafios na atração de investidores para o setor de energia.
O leilão realizado pela Pré-Sal Petróleo S.A. (PPSA) em dezembro de 2025 ofertou três áreas estratégicas da União nos campos de Mero, Atapu e Tupi, na Bacia de Santos. O resultado foi a arrecadação de R$ 8,8 bilhões, inferior à meta de R$ 10,2 bilhões prevista pelo governo.
Petrobras e Shell formaram consórcio e arremataram, sem concorrência, as áreas de Mero e Atapu.
- O campo de Tupi não recebeu propostas, o que reduziu a receita esperada.
- O certame foi realizado na B3, em São Paulo, e marcou a primeira rodada de áreas não contratadas em produção.
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Desempenho abaixo do esperado: Apesar da arrecadação bilionária, o governo contava com maior participação de empresas estrangeiras e competição pelos ativos.
- Dependência da Petrobras: A estatal foi decisiva para viabilizar o leilão, reforçando sua posição dominante no pré-sal.
- Ausência de concorrência: A falta de disputa indica cautela do mercado internacional diante de riscos regulatórios e da transição energética.
- Histórico: O resultado lembra outros leilões em que a União não conseguiu atingir metas de arrecadação, revelando desafios estruturais na política de exploração.
Impactos Econômicos
O leilão do pré-sal, embora tenha arrecadado R$ 8,8 bilhões, ficou aquém das expectativas e reforçou a dependência da Petrobras para viabilizar projetos estratégicos. A ausência de concorrência e o desinteresse pelo campo de Tupi revelam desafios na atração de capital estrangeiro e na credibilidade da política energética brasileira.





















