“A Justiça da França condenou Marine Le Pen, líder do partido de direita Reagrupamento Nacional, por desvio de verba pública do Parlamento Europeu. A decisão a tornou inelegível e a sentenciou a quatro anos de prisão.
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Segundo a decisão da justiça, Le Pen desviou verbas públicas do gabinete durante seu mandato como deputada no Parlamento Europeu para pagar funcionários de seu partido.
A juíza Bénédicte de Perthuis, do Tribunal de Paris, afirma que Le Pen, junto a outros nove eurodeputados e 12 assistentes, assinou “contratos fictícios”. A magistrada argumenta que calculou um prejuízo de 2,9 milhões de euros, pois o Parlamento Europeu pagou pessoas que, na realidade, trabalhavam para o partido.
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“Foi estabelecido que todas essas pessoas estavam realmente trabalhando para o partido, que seu legislador não havia dado a elas nenhuma tarefa”, disse Bénédicte. “As investigações também mostraram que esses não foram erros administrativos, mas apropriação indébita dentro da estrutura de um sistema estabelecido para reduzir os custos do partido.”
Durante o julgamento, a deputada alegou que o dinheiro foi usado de maneira legítima e que as acusações definiram de forma restrita as funções de um assistente parlamentar. Ela deixou o tribunal antes do fim do julgamento.
Marine Le Pen lidera pesquisa eleitoral
Um levantamento do instituto francês de pesquisa Ifop mostra que Marine Le Pen lidera com 36% das intenções de voto para a eleição presidencial de 2027. Edouard Philippe aparece em segundo lugar com 25% dos votos, seguido por Jean-Luc Mélenchon com 12% e Éric Zemmour, com apenas 5%.
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Com a inelegibilidade de Le Pen, Jordan Bardella, atual presidente do Reagrupamento Nacional, pode substituí-la no pleito presidencial. Cerca de 90% dos aliados e simpatizantes do partido expressam o desejo de que Bardella assuma a candidatura, enquanto 87% mantêm o apoio à deputada.
O presidente Emmanuel Macron, que cumpre seu segundo mandato consecutivo, não pode ser reeleito. Ele lidera o governo francês desde 2017.”