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Durante sua estadia na Venezuela para acompanhar a posse presidencial de Nicolás Maduro, a delegação do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra participaram de uma motociata em apoio ao chavista. Intitulada “grande caravana”, o evento aconteceu nesta quarta-feira (8) em Caracas, articulado por lideranças locais.

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Na ocasião, os motoqueiros partiram do bairro de Petare, que fica no leste da capital, e seguiram até o Palácio de Miraflores, residência oficial da presidência no país. Entre os presentes, estavam cinco integrantes do MST, incluindo um de seus fundadores, João Pedro Stédile. O grupo foi convidado para a posse pelo próprio ditador. Stédile é aliado de Lula e já viajou com ele para a China em 2023.

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Além disso, o MST endereçou uma carta ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) pedindo que o governo brasileiro reconheça a posse de Maduro, que ocorrerá nesta sexta-feira (10) após um pleito marcado por fraude eleitoral.

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No documento, o MST afirma que o “respeito pela soberania popular” é o que o “move a defender a transparência dos resultados”. Apesar do que diz o movimento, o Conselho Nacional Eleitoral (CNE) nunca chegou a apresentar as atas que comprovam a vitória de Maduro, apesar dos reiterados pedidos da comunidade internacional. A oposição, por outro lado, tornou públicas cópias das atas que apontam Edmundo González Urrutia como verdadeiro vencedor do pleito.

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A participação do MST e do Partido dos Trabalhadores (PT) na posse de Maduro gerou reação por parte do deputado federal brasileiro Nikolas Ferreira (PL-MG). Por meio do X, o político afirmou que esses são os mesmos que acham ter “moral para acusar os outros de golpistas e antidemocráticos”.

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