Após Luciano Huck condenar a megaoperação policial contra o tráfico de drogas em comunidade do Rio e expor a reação de seus filhos, Luiz Bacci criticou de forma veemente a opinião do apresentador da Globo. No começo da manhã desta segunda-feira (3), 119 dos 121 mortos – incluindo quatro policiais – já haviam sido identificados, mas a “Japinha do CV” não aparece na lista, o que aumenta o rumor de tenha forjado sua morte mais uma vez.
“Eu não concordei com o que ele disse. Não vou romantizar o crime e nem o sofrimento das mães desses traficantes. Eu prefiro ficar do lado das mães dos inocentes que choram até hoje por terem perdido seus filhos nas mãos da facção”, iniciou o jornalista, que no começo do ano saiu da Record e desde maio é contratado do SBT.
Em outro momento, Bacci foi mais direto no confronto com Huck. “Esse seu tipo de discurso de palhaço, de palhaçada serve, na verdade, para tentar intimidar a polícia a entrar no morro”, disparou.
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‘Só bandido morreu’, disparou Bacci ao criticar Huck
“Não precisa ser exatamente esse traficante que morreu. Até agora só tem bandido, entenda Luciano Huck. É só bandido, só vagabundo, só assassino, só traficante que morreu. Até agora não tem nenhum inocente. Outro deputado disse que tinham quatro meninos inocentes, balela”, acusou Bacci indo também contra a opinião de Bruna Marquezine, que classificou a ação de “massacre”.
“É só bandido que morreu. Para que está feio. O povo não aguenta mais gente defendendo bandido. Essa narrativa ficou para o passado”, continuou o apresentador em sua rede social. “Chega dessa conversinha”, pediu Bacci, que classificou ações como a do dia 28 parte do combate ao narcotráfico.
“Fácil falar da sua casa, do alto do Joá, cercado de seguranças e de blindados. Nunca pôs o pé em uma favela para conhecer a realidade. Toda vez que você entrou em favela o tráfico sabia que ia ter gravação e por isso você não viu um fuzil”, completou.
Dos 117 moradores das comunidades, 115 foram identificados. Desses, 59 eram procurados; 97 tinham acusação de tráfico ou acusação de assassinato. E outros eram da facção mas não estavam na lista de procurados ainda.
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A hipocrisia de Luciano Huck
O deputado federal Nikolas Ferreira (PL) criticou, nesta segunda-feira (3), o apresentador Luciano Huck por ter feito críticas à megaoperação no Rio de Janeiro que deixou 121 mortes na semana passada. Dentre os mortos, há quatro policiais que atuaram no combate ao Comando Vermelho na terça-feira (28).
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Huck apoiador de Lula como a maioria dos artistas, havia comentado, durante seu programa no domingo (2), a ação da polícia: “120 mortos em uma operação policial no complexo do Alemão e da Penha, por trás desse número tem 120 mães que enterraram seus filhos”, pontuou o apresentador.
Huck criticou a operação mas não se incomoda da população viver sofrendo e sub-julgada pelo narcotráfico na favela, com jovens morrendo ou pela droga ou por execuções do tráfico.
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Com uma foto de Huck sendo escoltado por policiais do BOPE, Nikolas publicou: “Esse é o mesmo cara que hoje condena a operação no Rio, mas que, para gravar um programa na Rocinha e no Vidigal, usou o BOPE como escolta? Não é possível ele não seria capaz de tamanha cara de pau, seria?”.
