Lucro do BNDES despenca mais de 28% no 1º trimestre. No primeiro resultado sob gestão do governo Luiz Inácio Lula da Silva, o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) reportou nesta terça-feira, 16, lucro líquido recorrente de R$ 1,67 bilhão no primeiro trimestre, uma queda de 28,4% ante igual período de 2022. Uma pesquisa recente divulgada pelo mercado financeiro mostrou que desconfiança do mercado em relação ao Presidente do BNDES, Aloísio Mercadante, indicado por Lula é superior a 90%.
O resultado desconta, entre os principais eventos não recorrentes, R$ 2,3 bilhões em dividendos referentes à participação do banco na Petrobras (PETR3;PETR4), montante registrado como resultado atípico porque o BNDES entende que pode não ser repetido.
ENTENDA: BNDES e Banco da China assinam acordo de R$ 6 bilhões. Brasil é colocado em risco
Entre para o Telegram do Investidores Brasil!
Acesse as notícias que enriquecem seu dia em tempo real, do mercado econômico e de investimentos aos temas relevantes do Brasil e do mundo.
Em valor contábil, que inclui eventos não recorrentes, o lucro do BNDES no primeiro trimestre foi de R$ 4 bilhões, abaixo dos R$ 12,9 bilhões de um ano antes.
LEIA: Lula dispensa hospedagem da embaixada brasileira e gasta R$ 1,3 milhões em hotel no Reino Unido
O lucro líquido recorrente reflete a redução das intermediações financeiras, que somaram R$ 2,26 bilhões, queda de 54,4% em um ano.
O resultado foi comprometido pelo menor saldo médio de Tesouraria, em virtude das antecipações de dívida com o Tesouro Nacional no último trimestre do ano passado.
SAIBA: Lula é “pouco confiável” para 95% segundo pesquisa. Mercadante e Hoffmann são ‘ainda menos’
Os desembolsos do BNDES no primeiro trimestre chegaram a R$ 19,1 bilhões no trimestre, um aumento de 29,1% em relação a igual período de 2022. A carteira de crédito expandida do banco de fomento fechou março em R$ 479 bilhões, 8,15% acima do mesmo período de 2022.
SAIBA: Moraes vigiava rotina de Bolsonaro e Michelle desde 2021
Segundo o banco de fomento, a inadimplência até 90 dias se manteve baixa, em 0,06% no primeiro trimestre deste ano, menos do que o índice de 0,13% medido em dezembro.