Lucro do Grupo Fleury chega a mais de R$ 70 milhões. O Grupo Fleury (FLRY3) registrou lucro líquido de R$ 70,5 milhões no segundo trimestre de 2022, informa balanço patrimonial divulgado nesta quinta-feira (4). O valor corresponde a uma baixa de 36% em relação aos R$ 110 milhões apontados no trimestre anterior, mas um prêmio de 7,6% ao resultado do segundo período do ano passado.
Sendo que, a receita líquida entre abril e junho chegou a R$ 1,1 bilhão, 19,3% a mais do que o segundo trimestre de 2021. Já a bruta atingiu o recorde de R$ 1,2 bilhão, também um crescimento anual de 19%. Com isso, a receita acumulada da empresa subiu 20% no primeiro semestre de 2022 em relação aos seis primeiros meses do ano passado.
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Lembrando que, entre abril e junho, o grupo empresarial apostou na incorporação das redes Fleury e Hermes Pardini (PARD3), negócio que ainda depende de aprovação dos órgãos reguladores. “A nova companhia amplia o protagonismo em medicina diagnóstica, tornando-se um dos principais players de saúde, com atuação ao longo da cadeia de valor e liderança na coordenação da jornada integrada dos pacientes”, destacou a administração.
A combinação com o Hermes Pardini, que depende ainda da aprovação do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade), deve gerar um incremento de Ebitda anual da companhia combinada entre R$ 160 milhões e R$ 190 milhões, estima o Fleury.
Desta forma, o CEO do grupo, Jeane Tsutsui, explicou que os números refletem a combinação do crescimento orgânico, que atingiu 10% no período, e inorgânico. “Nossa estratégia é criar um ecossistema, tanto com M&As, quanto com o lançamento de novos produtos para entregar não só crescimento, mas resultados financeiros saudáveis”.
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No contraponto, as ações do Fleury fecharam nesta quinta cotadas a R$ 16,54. No acumulado de sete meses, elas registram uma queda de 2%, sendo que os papéis avançaram 7% no último mês, de acordo com dados da B3.
Por fim, o resultado da Fleury, com o ganho anual, está relacionado, sobretudo, ao crescimento orgânico de 10%, informou o conselho de administração. Os executivos ressaltam que esse desempenho exclui a receita dos testes de COVID-19, que diminuíram nos últimos meses e hoje representam apenas 3,9% do caixa.
A rede de laboratórios de diagnósticos anotou ainda Ebitda (Lucros antes de juros, impostos, depreciação e amortização) de R$ 298 milhões, um avanço de 19,6% em um ano. A margem Ebitda passou de 26,7% para 26,8%, detalhou o relatório.