Patrocinado

A recusa de Lula em autorizar GLOs e a falta de apoio federal à operação de combate a ocupação do narcotráfico no Rio em 28 de outubro de 2025, evidenciam o distanciamento político entre o Planalto e o governo estadual — e reacendem o debate sobre segurança pública e articulação institucional e o interesse político de Lula acima da segurança da população.

MAIS: Governador do Rio desabafa diante de ausência de combate ao crime por parte do governo Lula. “Rio de Janeiro está sozinho”

Declaração do presidente e operação no Rio expõem crise de coordenação entre governos federal e estadual

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou, em outubro de 2023, que não pretende autorizar o uso das Forças Armadas em operações de segurança pública em favelas. A declaração foi feita durante um café da manhã com jornalistas no Palácio do Planalto, em meio à escalada da violência no Rio de Janeiro e aos pedidos de apoio federal feitos pelo governador Cláudio Castro (PL) partido de Jair Bolsonaro.

“Eu não quero que as Forças Armadas estejam nas favelas brigando com bandidos. Não é esse o papel das Forças Armadas. E enquanto eu for presidente, não tem GLO”, disse Lula.

A fala ganhou ainda mais repercussão após a Operação Contenção, realizada nos complexos do Alemão e da Penha, que deixou 119 mortos, incluindo 4 policiais e os demais membros do narcotráfico.

Falta de apoio federal e tensão política

O governador Cláudio Castro expos publicamente a ausência de apoio do governo Lula durante a operação, afirmando que o estado enfrenta o crime organizado sem respaldo institucional. O Planalto, por sua vez, rebateu as críticas e alegou que não foi informado previamente sobre a ação. Mas a Polícia Federal disse que foi notificada e achou melhor não se envolver.

MAIS: Ministro Fux tenta “salvar” credibilidade do STF, mas decisão da Corte sobre a Netflix coloca bilhões no bolso do governo e cria insegurança jurídica sem precedentes

Acesse as notícias que enriquecem seu dia em tempo real, do mercado econômico e de investimentos aos temas relevantes do Brasil e do mundo pelo telegram Clique aqui. Se preferir siga-nos no Google News

AINDA: Brasil em oito meses na gestão Lula já tem novo recorde histórico de prejuízo da administração do governo nas estatais do país

governador do Rio de Janeiro, Cláudio Castro (PL), classificou como “narcoterrorismo” o ataque com bombas lançadas por drones contra policiais nesta terça-feira 28 de outubro, durante operação nos complexos da Penha e do Alemão, na zona norte do Rio. Integrantes do Comando Vermelho utilizaram aeronaves não tripuladas para atirar bombas contra agentes da Core (Coordenadoria de Recursos Especiais) da Polícia Civil.

LEIA: JBS dos irmãos Batista é processada nos EUA por “enganar investidores”

“É assim que a polícia do Rio de Janeiro é recebida por criminosos: com bombas lançadas por drones. Esse é o tamanho do desafio que enfrentamos. Não é mais crime comum, é narcoterrorismo”, afirmou Castro em publicação no X.

O ministro da Justiça, Ricardo Lewandowski, declarou que Lula ficou “estarrecido” com o número de mortes e com a falta de coordenação entre os governos.

AINDA: Violência no Brasil “não é mais crime comum, é narcoterrorismo”, diz governador do Rio de Janeiro

Histórico de uso das Forças Armadas no Rio durante governos do PT

Durante os mandatos de Lula e Dilma Rousseff, as Forças Armadas foram acionadas em operações emblemáticas onde os governadores do Rio eram aliados do PT:

  • 2007 (Lula) – Segurança nos Jogos Pan-Americanos.
  • 2010 (Lula) – Ocupação do Complexo do Alemão com apoio da Marinha.
  • 2014–2016 (Dilma) – GLOs para a Copa do Mundo e os Jogos Olímpicos.

VEJA: Novas Regras Tributárias em 2026: Aumento de Impostos para Investidores, Empresas e IPTU

Essas ações foram viabilizadas graças ao alinhamento político com os então governadores Sérgio Cabral e Luiz Fernando Pezão, ambos do PMDB e aliados do PT.

Repercussão e debate atual

A recusa em autorizar GLOs e a falta de articulação de Lula na operação de outubro de 2025 revelam uma crise de coordenação institucional. Enquanto o governo estadual enfrenta facções como o Comando Vermelho, o governo Lula mantém distância, alegando que o papel das Forças Armadas não é atuar como polícia.

VEJA: Lula critica combate de Trump ao narcoterrorismo e defende traficantes afirmando: “traficantes são vítimas dos usuários”

Especialistas alertam para os riscos da militarização excessiva, mas também cobram integração entre os entes federativos diante da escalada da violência.

Conclusão:
A postura do governo Lula diante da crise no Rio marca uma ruptura com práticas anteriores do PT e evidencia o impacto do interesse político acima da segurança pública que deixa o povo abandonado mesmo com tanto pagamento de imposto.

VEJA VÍDEO:

Receba conteúdo exclusivo sobre os temas de seu interesse! Confirme em sua caixa de e-mail sua inscrição para não perder nada