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Durante uma cerimônia oficial no Rio de Janeiro em 15 de outubro de 2025, em comemoração ao Dia dos Professores, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva fez uma declaração curiosa e bem-humorada sobre sua relação diplomática com o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump.

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Lula relatou uma conversa telefônica que teve com Trump após um breve encontro de 29 segundos nos bastidores da Assembleia Geral da ONU. Segundo Lula, o contato foi direto e informal, com ambos destacando que estavam prestes a completar 80 anos. Em tom descontraído, Lula disse:

“Não pintou química, pintou uma indústria petroquímica.”

A frase, usada como metáfora, indicava que a conversa foi intensa, produtiva e cheia de energia — muito além de uma simples afinidade diplomática. O comentário gerou repercussão nas redes sociais visto que Lula que há dias atrás fazia discursos pesados contra.

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Contexto diplomático

O diálogo entre os dois líderes ocorreu em meio a tensões comerciais entre Brasil e Estados Unidos, especialmente após Trump anunciar medidas tarifárias que estão afetando produtos brasileiros. Lula que há dias atrás fazia discursos agressivos contra Trump e os EUA, agora comemora o que chama de “indústria petroquímica”. Desta forma Lula que chegou a chamar Trump de imperador, agora comemora um possível relacionamento.

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Governo americano discorda de Lula

Jamieson Greer e Scott Bessent justificaram as tarifas de 40% impostas ao Brasil com base em preocupações sobre censura, violações de direitos humanos e ameaças ao Estado de Direito. Ambos criticaram decisões do Judiciário brasileiro e alegaram que essas ações comprometem a relação comercial entre os países.

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Durante uma coletiva em 15 de outubro de 2025, Greer Jamieson Greer — Representante Comercial dos EUA afirmou que 40% das tarifas aplicadas ao Brasil estão diretamente ligadas a “preocupações extremas com o Estado de Direito, censura e direitos humanos”. Ele destacou:

  • Um juiz brasileiro teria ordenado que empresas dos EUA se autocensurem, com base em decisões secretas.
  • Greer classificou essas ações como ataques à liberdade de expressão e à transparência, o que, segundo ele, justificaria a imposição das tarifas.
  • Os outros 10% da tarifa seriam parte de uma taxa recíproca comum usada para equilibrar o déficit comercial global.
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Greer também indicou que essas medidas são uma forma de mostrar ao Brasil que precisa rever práticas judiciais que ferem princípios democráticos. Scott Bessent, Secretário do Tesouro dos EUA, presente na mesma coletiva, reforçou o posicionamento de Greer e acrescentou que ações judiciais brasileiras estão sendo monitoradas como parte de uma revisão mais ampla das relações comerciais. Embora tenha adotado um tom mais diplomático em outras ocasiões, ele não se esquivou de criticar:

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  • A falta de previsibilidade jurídica no Brasil.
  • A censura institucionalizada, que afeta empresas e investidores estrangeiros. Perseguição a cidadãos brasileiros e americanos.
  • A necessidade de aliados europeus se unirem aos EUA para pressionar países que adotam medidas autoritárias.

Bessent também mencionou que tarifas de até 100% “não precisam acontecer”, mas que todas as opções estão em aberto caso o Brasil não reverta práticas consideradas antidemocráticas.

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