Lula critica ONU na Espanha faz afirmações falsas e é desmentido por organização. Em Madri, Lula (foto) fez nesta quarta-feira (26) críticas à ONU. Como já é recorrente em suas viagens internacionais, o brasileiro cometeu uma série de erros históricos e de julgamento — e bem no dia em que os israelenses comemoram sua independência.
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“‘Veja que a ONU era tão forte que em 1948 ela conseguiu criar o Estado de Israel. Em 2023, ela não consegue criar o Estado palestino’, disse o presidente.”
“Para começar, a ONU não cria estados sozinha. O que as dezenas de países-membros fizeram em 1947 foi aprovar uma resolução de partilha da Palestina, em uma sessão presidida pelo diplomata brasileiro Oswaldo Aranha. O texto previa a criação de dois estados, um árabe e um judeu. Trinta e três países votaram a favor da resolução e treze, contra.”
Do outro lado, não, isso não ocorreu. Em uma época em que ainda não se falava de palestinos ditadores de países árabes, iniciaram uma guerra para tentar destruir o nascente estado de Israel.
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O conflito levou cerca 700 mil Palestinos a deixarem Israel. Ou acabaram sendo expulsos? Essas pessoas não puderam depois voltar para suas casas. Por outro lado, mais de 800 mil judeus foram expulsos de países árabes como o Egito, praticamente não restaram judeus. Em resumo, a ONU não criou o estado de Israel.
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Foram os judeus que criaram um estado baseado na resolução da ONU. Mas a ONU não falhou em não criar um estado palestino. Foram os palestinos que não criaram o seu estado. Eles se recusaram a fazer isso porque não aceitaram a criação do estado de Israel, negando a resolução da ONU de imediato.
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A ONU, recém criada com o principal objetivo de evitar conflitos com globais, foi convocada a pensar multilateralmente em uma solução para o conflito entre árabes e judeus na região da Palestina, que até então estava sob controle britânico. A proposta de divisão do território. Criando se 2 estados e mantendo-se a cidade de Jerusalém internacionalizar. Nada foi aceita por mais de 2/3 dos membros da assembleia geral. Mesmo não contemplando a totalidade do território almejado pelos judeus, a proposta foi aceita por eles que declararam Independência em 14/05/1948.
A decisão foi prontamente reconhecida pela maior parte dos países. Os árabes, por sua vez, rejeitaram a proposta de divisão de terras que consideravam suas e, portanto, não criaram o seu estado e nem reconheceram a legitimidade do estado de Israel, diz o cientista social Daniel Douek assessor especial do instituto Brasil e Israel.
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