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A efervescência patriótica que marcava a celebração da Independência do Brasil no governo de Jair Bolsonaro (PL) deu lugar a um cenário desértico nos gramados da Esplanada dos Ministério, neste sábado de 7 de Setembro no Brasil presidido por Lula (PT).

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Lula não contou nem com o apoio da da primeira-dama Janja da Silva que não compareceu ao desfile. Ele desfilou sozinho em carro aberto.

Circulam nas redes sociais imagens o esvaziamento de público do desfile cívico militar. Fato que recebeu o estranhamento dos poucos brasilienses que circularam no entorno da Esplanada.

Gasto de governo com desfile é quase 40% maior que do ano passado. O governo federal gastou R$ 4,3 milhões para a realização do desfile na Esplanada, que incluiu montagem de tablados, arquibancadas e palanque. Em 2023, o valor foi de R$ 3,1 milhões. Lula gastou 38% a mais neste ano quando comparado com o gasto de 2023. O público estimado é de 30 mil pessoas, mas, até o momento, o número de presentes não foi divulgado.

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O ministro do Supremo Tribunal Federal Alexandre de Moraes participou do tradicional desfile cívico-militar do 7 de setembro na Esplanada dos Ministérios, em Brasília. Já a primeira-dama, Janja da Silva, e o presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), não compareceram ao evento.

O governo Lula ainda se recupera do escândalo no qual resultou na demissão de Silvio Almeida do cargo de ministro dos Direitos Humanos nesta sexta-feira (6). Almeida teria, suspostamente, assediado sexualmente Anielle Franco, ministra da Igualdade Racial.

Ao lado do presidente Lula (PT), estavam o vice-presidente, Geraldo Alckmin, e o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG). Também em lugar de honra, na primeira fileira, sentaram-se Moraes e, o presidente do STF, Luís Roberto Barroso, acompanhados do ministro da Defesa, José Múcio Monteiro.

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Janja está no Catar e Lira não costuma participar do desfile
Cristiano Zanin, indicado por Lula ao STF, e Gilmar Mendes também estiveram presentes, na segunda fileira. Entre os ministros de estado, compareceram Nísia Trindade, da Saúde, Ricardo Lewandowski, da Justiça e Segurança Pública, Ester Dweck, da Gestão e Inovação em Serviços Públicos, e, agora, interina do Direitos Humanos.

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Janja justificou sua ausência devido a compromissos em Doha, no Catar. A primeira-dama vai participar da 5ª Celebração do Dia Internacional para Proteger a Educação de Ataques, organizado pela Education Above All. Nesta circustância, Lula não teve companhia durante o trajeto em que desfilou no clássico Rolls Royce conversível. Já Arthur Lira, assim como em 2022 e 2023, manteve seu padrão de não participar do evento.

A população do Rio Grande do Sul, afetada pelas enchentes que causaram tragédias em abril deste ano, recebeu homenagens durante o desfile. A cobertura realizada pelo CanalGov, conta oficial do Governo Federal, destacou o trabalho de resgate de animais no estado gaúcho. Outro ponto de destaque foi a promoção da vacinação infantil. O personagem Zé Gotinha participou da cerimônia, desfilando em um carro, simbolizando as ações do governo Lula nesse tema.

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E quem tentou acessar as áreas de arquibancadas ainda teve de enfrentar tumulto no acesso à comemoração da Independência.

Filas alcançaram a região do Museu da República, mas o motivo foi a desorganização que provocou um tumulto que suspendeu por 30 minutos o acesso ao local do desfile, sob a alegação de lotação das arquibancadas dispostas no local.

“Cadê o povo? Ninguém veio, cara, olha isso! Quem já veio aqui anos passados, isso aqui era lindo de se vê. Tem mais política do que participante. Está morto isso aqui. Tá louco!”, disse um dos visitantes do evento.

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A organização do evento estimou que 30 mil pessoas compareceram ao desfile da Independência.

Em contrapartida, milhares de brasileiros lotaram a Avenida Paulista pedindo o Impeachment do ministro do Supremo Tribunal Federal, Alexandre de Moraes e o retorno da liberdade de expressão e o respeito a Constituição no Brasil.

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