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Analista política da GloboNews, a jornalista Eliane Cantanhêde chamou de “esdrúxulo” o fato de o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) não ter transmitido o cargo ao seu vice, Geraldo Alckmin (PSB), durante seu período de internação na UTI (Unidade de Tratamento Intensivo) do hospital Sírio Libanês, em São Paulo.

Na quinta-feira (12), o ministro das Relações Institucionais, Alexandre Padilha, disse que o presidente Lula (PT) continuava despachando, apesar de estar internado na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do Hospital Sírio-Libanês, em São Paulo. Segundo o ministro, Lula sancionou a lei que cria o mercado regulado de carbono e assinou um decreto que trata de transformação digital.

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Para a comunicadora, não é razoável que um chefe do Executivo se mantenha no cargo enquanto passa por cirurgias no cérebro e recebe anestesia geral.

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– É esdrúxulo que um presidente da República que está na UTI, que toma uma anestesia geral e que está fazendo cirurgia na cabeça continue ocupando o cargo e despachando – avaliou Cantanhêde na edição desta quinta-feira (12) da Central GloboNews.

Ela refletiu que a primeira-dama, Janja da Silva, pode ter pensado que, se o marido passasse o cargo temporariamente, as pessoas poderiam pensar que seu estado de saúde era mais grave do que realmente é, mas frisou que o Brasil vive um momento de “estabilidade institucional”.

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– Tudo bem, a Janja pode até ter pensando “ih, vão achar que é mais grave”, “ih, pode dar algum problema”. Mas a gente está vivendo uma estabilidade institucional. Não é como o Tancredo Neves ficar doente, mentir, dizer que não é nada… Acho que, constitucionalmente, não faz sentido um presidente da República em uma mesa de cirurgia com a cabeça sendo operada com anestesia geral [seguir na função] – salientou.

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