Patrocinado

o ex-chanceler Ernesto Araújo comentou sobre as novas evidências de fraude nas eleições venezuelanas, reveladas por documentos obtidos pela oposição. Araújo afirmou que essas atas das urnas confirmam uma “fraude gigantesca”, reforçando a crescente conscientização mundial sobre a desonestidade do regime de Nicolás Maduro. Ele previu que a “desmoralização de Maduro frente ao mundo só tende a crescer”, refletindo a intensificação das críticas internacionais ao regime venezuelano. A entrevista foi publicada pela Gazeta do povo.

SAIBA: Preço da picanha sobe forte em 2024 e contraria promessa de Lula

Acesse as notícias que enriquecem seu dia em tempo real, do mercado econômico e de investimentos aos temas relevantes do Brasil e do mundo pelo telegram Clique aqui. Se preferir siga-nos no Google News: Clique aqui. Acompanhe-nos pelo Canal do Whastapp. Clique aqui.

AINDA: Brasil segundo FMI está entre as 20 piores taxas de investimento do mundo

Ernesto Araújo é um diplomata e escritor brasileiro. Ele ocupou o cargo de Ministro das Relações Exteriores do Brasil de janeiro de 2019 a março de 20211. Durante seu mandato, Araújo promoveu mudanças significativas na diplomacia brasileira, mas também enfrentou críticas e controvérsias.

Ele redefiniu quais atores internacionais seriam considerados aliados prioritários, subordinando a agenda das relações internacionais.

Araújo chamou a atenção para a postura do governo brasileiro e de Lula, sugerindo que ambos estão fingindo preocupação com a crise na Venezuela para atender a seus próprios interesses.

SAIBA: Site que publicou atas de votação para conferência sobre vitória da oposição é derrubado pela ditadura de Maduro

Para ele, o presidente brasileiro está tentando reduzir a pressão internacional sobre Maduro e consolidar seu poder com a repressão, enquanto Biden, com sua própria situação controversa sobre as eleições de 2020, evita condenar o ditador venezuelano para não criar comparações desconfortáveis. Araújo afirmou que “Biden tem um telhado de vidro”, implicando que os EUA têm seus próprios problemas de integridade eleitoral.

No que diz respeito ao papel do Brasil no cenário global, Araújo declarou que o país é um “regime ditatorial corrupto com democracia de fachada e aliado das potências totalitárias”, como Irã e Rússia.

LEIA: “Nota do PT pró-Maduro tem de ser rechaçada em público”, afirma O Globo tentando demonstrar preocupação com a ditadura

Ele argumentou que o Brasil se faz passar por neutro para ocultar sua verdadeira postura e que seu papel é crucial no “projeto totalitário global”. Araújo também declarou que “muita gente no mundo não se dá conta do quanto o Brasil está metido nesse eixo”, subestimando sua influência negativa.

Por fim, Araújo expressou preocupações sobre a segurança dos opositores venezuelanos após as eleições, afirmando que todos aqueles que se opõem a Maduro, incluindo figuras como Maria Corina e Edmundo González, correm riscos de serem presos ou mortos.

SAIBA: Após OEA afirmar irregularidades e não reconhecer resultado na Venezuela, Lula afirma estar convencido que foi “normal e tranquilo”

Ele ressaltou a gravidade da situação, lamentando que os venezuelanos enfrentem uma realidade marcada pelo roubo, tirania e criminalidade do regime de Maduro. “É um cenário triste”, concluiu o ex-chanceler.


Receba conteúdo exclusivo sobre os temas de seu interesse! Confirme em sua caixa de e-mail sua inscrição para não perder nada