Na noite da última quarta (31), o Comitê de Política Monetária (Copom) decidiu como já esperado manter a taxa de juros (Selic) em 10,50%, os investidores e analistas agora discutem os reflexos e próximos passos.
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Segundo Samuel Pessôa, chefe de Pesquisa Econômica do Julius Baer Brasil, que discute sobre os pontos mais importantes da mensagem do Banco Central, mostra preocupação e a taxa de emprego também pode gradativamente crescer. Mas o governo gasta muito e Lula precisa enfrentar as inconsistências do Arcabouço Fiscal.
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Durante o papo, ele conta que o mercado está esperando uma resposta da política monetária ao problema doméstico de expectativas desancoradas, perspectivas fiscais ruins e, principalmente, a persistência desse cenário negativo.
“Nós esperamos uma resposta da política econômica porque a minha avaliação do governo Lula é que ele não foi eleito para resolver o problema fiscal, ele pode ter sido para resolver a biografia dele”, afirma.
Ele afirmou que as projeções do Copom estão muito otimistas e gerando um desinflação que de fato não existe, ” agente não consegue enxergar”.
“A ata do Copom deixou claro que está demorando muito tempo para inflação cair e a persistência do choque cambial está associado a demora da política econômica do governo Lula”, afirmou.
Com informações Giro do Mercado