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Lula precisa se aproximar do agro e deixar o MST, critica Estadão. O Estado de S. Paulo critica a proximidade do governo Lula com o Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) e outros grupos que costumam invadir áreas agrícolas, fazendas de pesquisa e prédios públicos. Em contrapartida, sugere o jornal, o governo deve se aproximar, de fato, do agronegócio, principal alavancador da economia do país.

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“A distância regulamentar de Lula da Silva em relação ao MST é o mínimo que se pode esperar de um presidente da República”, afirma o editorial. Até agora, lembra o Estadão, o presidente Lula tem feito exatamente o contrário, desqualificando o agronegócio, e mantendo, ele próprio e seus ministros, uma proximidade temerária com os líderes de invasões de terra.

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O jornal lembra que o agronegócio teve crescimento de 21,6% no primeiro trimestre e, sem ele, o Produto Interno Bruto (PIB) não teria crescido 1,9%, mas apenas 0,5% nos primeiros três meses do ano.

Por isso, Lula sabe o prejuízo do aprofundamento dessa briga — péssima para o país e para o seu governo — com o agronegócio e tem movimentado o governo para construir pontes com os ruralistas. Esse esforço será observado na divulgação do Plano Safra 2023-24, prevista para os próximos dias. “Se o governo não atrapalhar, já estará ajudando muito a manter a potência do setor que vem sustentando a economia nacional”, afirma o Estadão.

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Lula levou para a China, na comitiva oficial, em abril — em meio às invasões do “Abril Vermelho” —, o líder do MST, João Pedro Stédile. Ministros do governo petista participam amistosamente de eventos do MST. “Gestos como a inclusão do chefe do MST, João Pedro Stédile, na comitiva presidencial, são inaceitáveis. É totalmente fora de contexto e até provocativa a presença de Stédile.”

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o editorial afirma que “os sinais do governo Lula da Silva para o setor precisam passar muito mais confiança, o que requer um prudente — e urgente — distanciamento ideológico”.

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