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Lula já está em campanha pela reeleição em 2026, sem ter nada da sua gestão para entregar usa as empresas brasileiras de capital aberto para fazer parecer que o que elas fazem é ele quem está fazendo. Em evento com a participação do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), a Petrobras (PETR3; PETR4) anunciará nesta segunda-feira (17) licitação para a encomenda de oito navios e estudos para reaproveitar plataformas antigas de produção de petróleo.

A estatal, assim, segue a Vale (vale3) no papel de dar palanque a Lula em sua busca por reverter a baixa popularidade impulsionada pela inflação dos alimentos, crise do Pix, crise na saúde e segurança pública, na sexta (14), a mineradora também anunciou investimentos ao lado do presidente.

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Pouco antes do evento da Vale (VALE3) na sexta, pesquisa Datafolha mostrou que a aprovação de Lula atingiu o menor patamar de todos os seus governos. Em uma série de eventos pelo país, o presidente tentou reforçar avanços econômicos e culpar fake news pelo desempenho.

O evento será realizado no Tebig (Terminal da Baía da Ilha Grande), em Angra dos Reis, a 160 quilômetros do Rio de Janeiro, e foi negociado em reunião de Lula com a presidente da estatal indicada por ele, Magda Chambriard no fim de janeiro. O encontro ficou marcado por vazamento de informações sobre reajuste no preço do diesel que seria confirmado cinco dias depois.

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A Petrobras promete ainda uma feira de negócios da indústria naval, setor caro ao presidente da República.

Em seus primeiros mandatos, Lula promoveu um ciclo de retomada da construção naval no país, após a descoberta do esquema de corrupção investigado pela Operação Lava Jato envolvendo o PT, que envolveu construtoras que construíram estaleiros em busca de encomendas da Petrobras, e que já voltaram a negociar com o governo Lula, como se nenhum crime tivesse sido cometido.

Um dos responsáveis pela execução do programa de retomada do setor, Sergio Machado chegou a fazer delação premiada confessando ter recebido propina quando presidia a Transpetro, subsidiária da Petrobras para o transporte de petróleo e combustíveis.

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Os oito navios anunciados nesta segunda serão encomendados pela Transpetro. São embarcações para o transporte de gás liquefeito de petróleo, o gás de cozinha. O pacote será dividido em dois lotes, com restrição para evitar que a mesma empresa vença ambos.

Um dos lotes terá três navios do tipo semi refrigerado, que permite o transporte de amônia, segmento em que a Transpetro ainda não atua. O cronograma do edital prevê que a primeira das oito embarcações deve ser lançada ao mar em até 30 meses.

A estatal já lançou uma primeira encomenda de navios sob Lula, para a construção de quatro embarcações para o transporte de combustíveis, vencida por consórcio formado pelo Estaleiro Rio Grande e pelo estaleiro McLaren. O plano de renovação de frota da Petrobras prevê 25 navios até 2030.

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Em outra frente, a empresa anunciará estudos para reaproveitar dez plataformas que serão desmobilizadas até 2029. Inicialmente, a empresa venderia as unidades para siderúrgicas, que contratariam estaleiros para o desmonte. O plano, defendido na gestão Prates, ajudaria a movimentar a indústria naval brasileira. Um contrato chegou a ser assinado com a Gerdau para desmonte da P-32 no Estaleiro Rio Grande.

Em nota, a Petrobras disse que a reutilização de embarcações pode gerar benefícios como “a redução de custos logísticos, o fortalecimento da base de fornecedores e a promoção de melhores práticas de sustentabilidade.”

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