Após a adoção de medidas que aumentaram a carga tributária em setores e classes sociais onde o governo enfrenta maior rejeição, o presidente Lula (PT) embarcou para sua 10ª viagem internacional em 2025, desta vez ao Canadá, para participar da Cúpula do G7. O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, também se ausentou do país, entrando em período de férias.
O primeiro para a 10ª viagem ao exterior este ano, e o outro… em “férias”. Lula nem sequer foi convidado entre países “observadores” da reunião do G7, no Canadá. O convite foi apenas para a “reunião ampliada”. Mas ele jamais perderia a chance de viajar outra vez.
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“Reunião ampliada” tem no máximo o significado de garantir lugar na fila do gargarejo da plateia do G7, grupo de países mais ricos do mundo.
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O Brasil foi barrado no grupo de observadores, composto apenas pela África do Sul, Austrália, Coréia do Sul, Emirados Árabes, Índia e México.
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Não por acaso, ao desembarcar em Calgary, Lula foi logo desdenhando do G7, afirmando não haver necessidade de existência do grupo de países mais ricos do mundo.
Sem nada importante para fazer no G7 já que não faz parte dos grupos com voz no evento. Lula tem encontros bilaterais com líderes como o presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, o primeiro-ministro do Canadá, Mark Carney, e o chanceler da Alemanha, Friedrich Merz. Os principais temas abordados são paz, segurança energética e transição energética, além de reforçar o convite para a COP 30, que será realizada em Belém, em novembro.
As viagens de Lula tem custado muito aos cofres públicos pelo retorno que trazem ao país, afirmam especialistas.
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O convite para participar é feito pelo país anfitrião, que também chamou organismos internacionais como ONU, Banco Mundial e Comissão Europeia.
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Apesar das críticas sobre o aumento de impostos e a ausência das principais lideranças do governo em um momento de tensão fiscal, Lula manteve sua agenda internacional. No Canadá, ele participa como convidado da sessão ampliada do G7, grupo que reúne as maiores economias do mundo. O Brasil não integra o G7.
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Ao desembarcar no Canadá, Lula declarou que não vê necessidade na existência do G7, defendendo que o G20 é mais representativo no cenário global, já que inclui economias emergentes como o Brasil. O presidente brasileiro também afirmou que os recursos globais deveriam ser direcionados para combater a fome e promover a transição energética, em vez de financiar conflitos e armamentos.
O convite para a participação do Brasil na reunião ampliada foi feito pelo país anfitrião, o Canadá, que também chamou outros países e organismos internacionais. O Brasil deve uma participação dispensável no G7, não foi convidado entre os observadores principais do G7 nesta edição, grupo restrito a África do Sul, Austrália, Coreia do Sul, Emirados Árabes, Índia e México.