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O Ibovespa encerrou o pregão desta sexta-feira (31) com mais uma queda em meio a dados da inflação nos Estados Unidos. A bolsa fechou o dia a 122.098 pontos, recuo de 0,50%. A queda poderia ter sido pior, não fosse a Petrobras (PETR3), que disparou mais de 3%. A Bolsa Brasileira atualmente é a pior do mundo, e os impactos, jurídicos, fiscais e políticos estão longe do fim.

Além disso, o índice termina o mês em queda de 3,04%. Na semana, o tombo é de 1,78% e no ano 9%. O Brasil tem sido visto cada fez mais para especulação por grandes investidores internacionais, o que torno ainda mais arriscado para os pequenos investidores locais. Isto porque é um mercado facilmente manipulável pelos grandes investidores e instituições e pelo governo.

Enquanto isto, no resto do mundo as bolsas tem conseguido um bom desempenho. A Dow Jones nos Estados Unidos terminou a sexta-feira com alta de 1,51%, já o S&P a alta foi de 0,81% no dia. Na Europa as bolsas também fecharam o dia no positivo.

SAIBA: Bolsa brasileira é a pior do mundo em 2024

Mudanças de perspectivas, tanto aqui no Brasil quanto dos Estados Unidos, provocaram um terremoto entre investidores. O mercado já avalia, inclusive, que o Banco Central possa parar os cortes da Selic, hoje em 10,50 pontos percentuais.

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Mais cedo, o Departamento de Comércio nos Estados Unidos informou que o PEC aumentou 0,3%. O índice é utilizado para medir a inflação no país, o que sugere que o ritmo elevado no aumento dos preços pode durar por mais tempo do que o esperado, lançando dúvidas sobre quando será possível cortar os juros.

Na base anual, o índice PCE subiu 2,7%, após avançar o mesmo valor em março. Os resultados tanto para o mês quanto para o ano vieram em linha com as projeções de economistas consultados pela Reuters.

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Em Wall Street, a Nasdaq recuou 0,01%, S&P 500 subiu 0,80% e Dow Jones 1,51%.

Entre as maiores alta, a ação ordinária da Petrobras disparou. Analistas de investimentos explicam que no mês muitos investidores e fundos ficaram vendidos em Petrobras e estão zerando posições no final do mês, em virtude das mudanças na presidência da companhia.

Outra petroleira liderou as altas. A PetroReconcavo (RECV3) subiu bem após anunciar o pagamento de R$ 410 milhões em juros sobre o capital próprio, ou R$ 1,398827 por ação.

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Entre as quedas, as ações do GPA (PCAR3). O Itaú BBA retomou sua cobertura para as ações da empresa, a partir das diversas transformações do Grupo Pão de Açúcar, com a companhia atuando como uma varejista 100% brasileira, com foco em supermercados premium.

Entre analistas, o valor foi bem recebido. Segundo cálculos do Itaú BBA, o rendimento será de 7%. “Saudamos o compromisso da empresa em abordar a remuneração dos acionistas no curto prazo, ao mesmo tempo que procura melhorar a resiliência da operação”, escreveu a corretora.

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