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Ao menos 50 países assinaram uma declaração conjunta sobre a crise política na Venezuela e os fortes indícios de fraude eleitoral pelo governo de Nicolás Maduro. O Brasil, entretanto, não se juntou às nações que aderiram ao documento, que conta com o apoio de Canadá, Dinamarca, Equador, Espanha, Suécia, Estados Unidos, Reino Unido, Uruguai, França, Austrália e muitos outros países.

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– Continuamos seriamente preocupados com a repressão generalizada e contínua, bem como com os relatos de abusos e violações dos direitos humanos após as eleições. Esses abusos incluem prisões e detenções arbitrárias (incluindo de crianças), mortes, recusas de garantias de julgamento justo e táticas de intimidação contra a oposição democrática e outros membros da sociedade civil.

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Na sequência, a declaração conjunta frisa a “violenta repressão contra membros da oposição”, incluindo o mandado de prisão contra o candidato presidencial Edmundo González Urrutia, que, “de acordo com os registos eleitorais disponíveis ao público, obteve o maior número de votos nas eleições de 28 de julho, forçou-o a abandonar o país” e teve de buscar asilo político na Espanha.

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Os países em questão exigem a libertação imediata das “pessoas detidas arbitrariamente sem respeitar as garantias de um julgamento justo”. Também pede o fim do “uso excessivo da força, da violência política e do assédio contra a oposição e a sociedade civil”. O documento ainda solicita o restabelecimento do Gabinete do Alto Comissariado da ONU para os Direitos Humanos na região.

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Além dos países mencionados, também são signatários a Albânia, Argentina, Áustria, Bélgica, Bósnia e Herzegovina, Bulgária, Chile, Costa Rica, Croácia, República Tcheca, República Dominicana, El Salvador, Estônia, Finlândia, Alemanha, Geórgia, Grécia, Guatemala, Guiana, Hungria, Islândia, Irlanda, Itália, Kosovo, Letônia, Lituânia, Luxemburgo, Montenegro, Marrocos, Países Baixos, Nova Zelândia, Macedônia do Norte, Panamá, Paraguai, Peru, Portugal, Romênia, Eslovênia, Suriname e Ucrânia.

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