Ao menos 50 países assinaram uma declaração conjunta sobre a crise política na Venezuela e os fortes indícios de fraude eleitoral pelo governo de Nicolás Maduro. O Brasil, entretanto, não se juntou às nações que aderiram ao documento, que conta com o apoio de Canadá, Dinamarca, Equador, Espanha, Suécia, Estados Unidos, Reino Unido, Uruguai, França, Austrália e muitos outros países.
LEIA: Gusttavo Lima se pronuncia em show após indiciamento da Polícia Federal
– Continuamos seriamente preocupados com a repressão generalizada e contínua, bem como com os relatos de abusos e violações dos direitos humanos após as eleições. Esses abusos incluem prisões e detenções arbitrárias (incluindo de crianças), mortes, recusas de garantias de julgamento justo e táticas de intimidação contra a oposição democrática e outros membros da sociedade civil.
MAIS: Comitiva de Lula é barrada por equipe de Biden em evento de Bill Clinton nos Estados Unidos
Acesse as notícias que enriquecem seu dia em tempo real, do mercado econômico e de investimentos aos temas relevantes do Brasil e do mundo pelo telegram Clique aqui. Se preferir siga-nos no Google News: Clique aqui. Acompanhe-nos pelo Canal do Whastapp. Clique aqui.
AINDA: Brasil com discurso de Lula na ONU é ignorado pela imprensa internacional
Na sequência, a declaração conjunta frisa a “violenta repressão contra membros da oposição”, incluindo o mandado de prisão contra o candidato presidencial Edmundo González Urrutia, que, “de acordo com os registos eleitorais disponíveis ao público, obteve o maior número de votos nas eleições de 28 de julho, forçou-o a abandonar o país” e teve de buscar asilo político na Espanha.
MAIS: Ditadura da Venezuela prende seguranças de opositora
Os países em questão exigem a libertação imediata das “pessoas detidas arbitrariamente sem respeitar as garantias de um julgamento justo”. Também pede o fim do “uso excessivo da força, da violência política e do assédio contra a oposição e a sociedade civil”. O documento ainda solicita o restabelecimento do Gabinete do Alto Comissariado da ONU para os Direitos Humanos na região.
Além dos países mencionados, também são signatários a Albânia, Argentina, Áustria, Bélgica, Bósnia e Herzegovina, Bulgária, Chile, Costa Rica, Croácia, República Tcheca, República Dominicana, El Salvador, Estônia, Finlândia, Alemanha, Geórgia, Grécia, Guatemala, Guiana, Hungria, Islândia, Irlanda, Itália, Kosovo, Letônia, Lituânia, Luxemburgo, Montenegro, Marrocos, Países Baixos, Nova Zelândia, Macedônia do Norte, Panamá, Paraguai, Peru, Portugal, Romênia, Eslovênia, Suriname e Ucrânia.
SAIBA: Brasil com discurso de Lula na ONU é ignorado pela imprensa internacional