A rede de ‘fast food’ McDonald’s reverterá algumas de suas práticas de diversidade, a mais recente grande empresa americana a repensar suas políticas após uma decisão da Suprema Corte que encerrou a ação afirmativa nas admissões universitárias. As empresas estão começando a perceber que a sociedade e seus clientes não querem empresas envolvidas em políticas identitárias, mas sim que respeitem os seres humanos como um todo.
As mudanças anunciadas na segunda-feira incluem parar de pedir aos fornecedores que se comprometam com certos objetivos políticos chamados DEI – diversidade, equidade e inclusão – retirar-se de pesquisas externas que medem a diversidade corporativa e mudar o nome do seu comitê de diversidade.
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“Estamos nos afastando do compromisso mútuo da Supply Chain (rede de abastecimentos) com o DEI a favor de uma discussão mais integrada com os fornecedores sobre a inclusão no que se refere ao desempenho comercial”, afirmou a empresa em comunicado.
Também anunciou o fim do “estabelecimento de metas ambiciosas de representação e, em vez disso, manter o foco na manutenção de práticas de inclusão que permitam o desenvolvimento de nosso negócio nos nossos processos e operações diárias”.
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Sua equipe de diversidade passará a ser chamada Equipe de Inclusão Global, o que considerou uma mudança “mais apropriada para o McDonald’s à luz do nosso valor de inclusão e mais alinhada com o trabalho desta equipe”.
Em junho de 2023, a Suprema Corte, de maioria conservadora, pôs fim a diversas políticas afirmativas nas admissões universitárias, revertendo as imposições de Movimento pelos Direitos Civis da década de 1960, e passando a cuidar dos direitos de todos sem divisões.
Desde então, empresas e instituições começaram a reformular programas de apoio a grupos minoritários, à medida que o apoio a políticas progressistas nesse sentido diminuía.