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O Ministério da Educação (MEC) desembolsou mais de R$ 25 mil em fevereiro deste ano para a distribuição de 600 pares de meias a deputados e senadores. A medida foi realizada como parte da estratégia de divulgação do programa Pé-de-Meia, uma iniciativa do governo Lula que visa repassar recursos a estudantes de baixa renda no Ensino Médio por meio de uma espécie de poupança. A iniciativa é considerada pedalada fiscal pelo TCU.

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O envio dos kits aos congressistas foi determinado pela Secretaria de Comunicação Social da Presidência (Secom) e ocorreu em 25 de fevereiro, data em que o governo iniciou os pagamentos de R$ 1.000 aos estudantes participantes do programa.

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Cada par de meias custou R$ 41,80 e foi entregue em uma caixa de acrílico, acompanhada de uma carta oficial do governo que destacava a importância da contribuição dos parlamentares para a implementação do programa. O conteúdo da correspondência enfatizava que a realização do projeto “não seria possível” sem o apoio do Congresso Nacional.

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Em nota enviada em fevereiro ao portal Poder360, o MEC informou que os materiais promocionais estavam inseridos no conjunto de ações do lançamento do programa, financiadas com verbas da pasta e da Caixa Econômica Federal. No entanto, em resposta repassada ao deputado federal Kim Kataguiri (União Brasil-SP), o MEC declarou que os valores foram pagos diretamente pela pasta à empresa Viver Eventos.

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Contratada em setembro de 2024, a Viver Eventos firmou um contrato de R$ 36,1 milhões com o MEC para realizar para realizar eventos, fazer recepções internas e externas, além de promover atividades do ministério por um período inicial de um ano, com possibilidade de prorrogação por até uma década.

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