A Amazon (BVMF:AMZO34) (NASDAQ:AMZN) divulgou ontem seu balanço do quarto trimestre de 2024, com resultados acima das expectativas do mercado em várias métricas, com destaque para o desempenho em varejo, o crescimento da AWS e ganhos de eficiência operacional.
A gigante do comércio eletrônico registrou um crescimento considerado robusto por grande parte dos analistas, apesar dos desafios cambiais e do aumento nos investimentos em infraestrutura.
O Bank of America (NYSE:BAC) aumentou o preço-alvo da ação da Amazon de US$255 para US$257, destacando a forte performance no varejo e a melhora da eficiência operacional. A redução de custos e o crescimento sustentado da AWS foram fatores determinantes para a recomendação de compra, apesar da projeção de receita abaixo das expectativas para o próximo trimestre.
Após a apresentação dos números, diversas instituições financeiras e casas de análise de Wall Street revisaram suas projeções para a ação, com a maioria mantendo recomendações de compra.
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No período, a Amazon reportou receita de US$187,8 bilhões e lucro de US$21,2 bilhões, superando as projeções do mercado de US$187,2 bilhões e US$19,7 bilhões, respectivamente.
O aumento da eficiência no varejo resultou em uma redução de 5% no custo de envio por unidade, elevando a margem operacional do segmento norte-americano para 8%, o maior nível desde 2004.
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A Amazon Web Services (AWS), embora tenha ficado ligeiramente abaixo da expectativa com US$28,8 bilhões em receita, manteve um sólido crescimento de 19% ao ano, destacando-se diante da desaceleração de concorrentes.
Para o primeiro trimestre de 2025, a empresa projeta receita entre US$151 bilhões e US$155,5 bilhões, abaixo da estimativa do mercado de US$158,4 bilhões, devido ao impacto cambial e à ausência do efeito positivo do ano bissexto.