Meta se prepara para grande crise econômica afirma Zuckerberg. E assim, a Meta Platforms, proprietária do Facebook, cortou os planos de admissão de novos engenheiros em pelo menos 30% neste ano, disse ontem (30) aos funcionários o presidente-executivo da empresa, Mark Zuckerberg, ao alertá-los para se prepararem para uma profunda crise econômica.
Contudo, a empresa confirmou no mês passado as pausas nas contratações em termos gerais, mas os números exatos não haviam sido divulgados anteriormente. Além de reduzir as contratações, disse ele, a empresa estava deixando certas posições não preenchidas. A companhia está “subindo a temperatura” na gestão de desempenho para eliminar funcionários incapazes de cumprir metas mais agressivas.
Vale e Eneva assinam contrato para fornecimento de gás
Entretanto, a empresa deve “priorizar de forma mais implacável” e operar equipes mais “enxutas” e “com melhor execução”, escreveu o diretor de produtos Chris Cox em memorando que apareceu no fórum de discussão interno da empresa, Workplace, antes da sessão de perguntas e respostas.
“Tenho que ressaltar que estamos em tempos sérios aqui e os ventos contrários são ferozes. Precisamos executar com perfeição em um ambiente de crescimento mais lento, onde as equipes não devem esperar grandes influxos de novos engenheiros e orçamentos”, escreveu Cox.
Bitcoin perde suporte e chega ao patamar de US$ 18 mil
E assim, a Meta reduziu o plano de contratação de engenheiros em 2022 para cerca de 6 mil a 7 mil, abaixo do plano inicial de contratar cerca de 10 mil novos engenheiros, disse Zuckerberg.
E por fim, “realisticamente, provavelmente há um monte de pessoas na empresa que não deveriam estar aqui”, disse Zuckerberg.
“Parte da minha esperança ao aumentar as expectativas e estipular metas mais agressivas, e apenas elevar um pouco a temperatura, é que acho que alguns de vocês podem decidir que este lugar não é para você, e que a auto-seleção é ok para mim”, disse ele.