Patrocinado

O governo do ultraliberal Javier Milei vai leiloar mais de 400 edifícios do Estado em toda a Argentina, com o que espera obter receitas de 800 milhões de dólares (R$ 4,5 bilhões), informou um porta-voz nesta sexta-feira (25).

VEJA: Milei enxuga o Estado e acaba com a Receita Federal Argentina

A agência de administração de bens “vai leiloar mais de 400 imóveis e colocar à venda outras 800 propriedades, com o único objetivo de reduzir gastos desnecessários”, disse o porta-voz da Presidência, Manuel Adorni, em coletiva de imprensa.
“Estima-se que estes imóveis têm um valor estimado total de 800 milhões de dólares”, acrescentou.

AINDA: STF decide investigar em sigilo deputado federal por falas durante seu trabalho Constitucional na tribuna do Congresso

Acesse as notícias que enriquecem seu dia em tempo real, do mercado econômico e de investimentos aos temas relevantes do Brasil e do mundo pelo telegram Clique aqui. Se preferir siga-nos no Google News: Clique aqui. Acompanhe-nos pelo Canal do Whastapp. Clique aqui.

LEIA: Nunes Marques encerra ações no STF que questionavam comportamento de Moraes “sem respeito a Constituição” no caso da plataforma X

Adorni detalhou que um dos edifícios à venda será a sede, no bairro de San Telmo, do outrora Ministério das Mulheres, Gêneros e Diversidade, avaliado em 12,5 milhões de dólares (R$ 71,2 milhões).

Argumentando sua suposta inutilidade ao assumir em dezembro, Milei dissolveu este ministério lançado pelo governo de seu antecessor Alberto Fernández (centro-esquerda) e o transformou em uma subsecretaria do Ministério da Justiça.

Além disso, Adorni anunciou que será publicado na segunda-feira um decreto no qual o governo proíbe os “cargos hereditários” no serviço público.

MAIS: Governo Lula libera R$ 500 mil para compra de “comidas do pecado” para consumo do presidente. Além de R$ 350 mil para bebidas alcoólicas

Esta prática existente em algumas dependências estatais, e que figura em seus acordos coletivos, consiste em dar preferência na hora de recrutar novos funcionários, sob certas condições, aos familiares diretos de um funcionário falecido.

LEIA: Contratos de propaganda da Secretaria de Comunicação de Lula tem alta dos valores em 733%, além de falta de transparência

É o caso por exemplo do Banco Central, onde se dava preferência ao cônjuge ou ao filho de um funcionário falecido, sujeita a certa vulnerabilidade vinculada ao óbito.

Esta norma foi revogada em 2018 por um decreto do então presidente Mauricio Macri (direita), mas o diretório do Banco Central a restituiu e defendeu em 2022, durante o governo de Alberto Fernández.

“Esses resquícios de privilégios de sangue, esses resquícios medievais […] persistem em estamentos do setor público argentino”, disse Federico Sturzenegger, ministro de Desregulação e Transformação, uma pasta criada por Milei para reduzir o tamanho do Estado.

O governo não deu uma estimativa de quantos empregos “hereditários” existem atualmente na função pública.

Receba conteúdo exclusivo sobre os temas de seu interesse! Confirme em sua caixa de e-mail sua inscrição para não perder nada