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A Cacau Show, maior rede de chocolates finos do Brasil, está no centro de uma crise reputacional após denúncias de ex-funcionários e franqueados sobre supostas práticas abusivas, condições inadequadas de trabalho e rituais internos considerados polêmicos. As acusações, que incluem relatos de assédio moral, homofobia, jornadas exaustivas e pressão para participação em cerimônias, motivaram a abertura de um inquérito pelo Ministério Público do Trabalho (MPT) em São Paulo.

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Denúncias e investigações

Os relatos apontam para a existência de rituais corporativos, como o chamado “ritual do cacau”, em que funcionários seriam convidados a participar de vivências sensoriais com licor de cacau não alcoólico, além de cerimônias com velas, trajes brancos e cânticos conduzidos pelo CEO, Alexandre Costa. Ex-colaboradores afirmam que a recusa em participar dessas práticas poderia resultar em represálias, como isolamento e até demissão. Também foram citadas alegações de perseguição, gordofobia, homofobia e um suposto “culto à personalidade” em torno do fundador da empresa.

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O MPT confirmou a abertura de inquérito para apurar as denúncias, mas ressaltou que a investigação ainda está em fase preliminar e não há processo judicial instaurado até o momento.

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Resposta da Cacau Show

Em nota oficial, a Cacau Show classificou as denúncias como “inverídicas” e “ataques injustos” à história e aos valores da marca. A empresa explicou que o “ritual do cacau” é uma experiência cultural e gastronômica, promovida inclusive em hotéis próprios, e que práticas como a oração do “Pai Nosso” em eventos são espontâneas e voluntárias, respeitando a liberdade de crença de todos os colaboradores.

A companhia destacou seu compromisso com um ambiente de trabalho ético, inclusivo e transparente, afirmando contar com um canal de denúncias independente para apuração rigorosa de qualquer relato. A Cacau Show também ressaltou sua trajetória de mais de 37 anos, a relação de confiança com franqueados e a valorização da diversidade e do respeito entre os colaboradores.

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Contexto e próximos passos

O caso segue em investigação pelo Ministério Público do Trabalho, que deve ouvir funcionários, ex-funcionários e franqueados nas próximas semanas. A Cacau Show reforça que está aberta ao diálogo e que todas as denúncias são tratadas com seriedade, visando garantir um ambiente saudável para todos os envolvidos.

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